
Uma iniciativa inédita do secretário de Administração, José Bernardo de Paula, vai possibilitar a implantação de um cemitério vertical biosseguro em Itabirito, na Região Central de Minas Gerais.
O novo modelo de cemitério terá capacidade de 432 gavetas para sepultamento e 8.640 urnas ossuários. A novidade foi divulgada nesta quinta-feira (19) pela Prefeitura de Itabirito que assinou nesta semana o contrato para a implantação do cemitério vertical biosseguro, por meio da Secretaria de Administração.
Essa estrutura será implantada nas dependências do cemitério Municipal Parque da Esperança, no bairro Esperança. A obra, estimada em mais de R$ 8,2 milhões, tem previsão de início em fevereiro.
O cemitério vertical é uma alternativa viabilizada pela Prefeitura para aumentar o tempo de vida útil do Cemitério Parque da Esperança, cujos espaços para sepultamento estão atualmente escassos. A obra apresenta técnicas construtivas seguras e adequadas aos padrões ambientais, utilizando materiais ecológicos e tecnologia para monitoramento da estrutura.
“O cemitério vertical biosseguro aumentará para 100 anos o tempo de vida útil do cemitério Parque da Esperança. A obra vai cumprir todos os requisitos ambientais, sendo realizada com materiais ecológicos, além de garantir segurança a todos os sepultamentos”, afirmou o prefeito Orlando Caldeira (Cidadania).
Detentora da patente da tecnologia utilizada para gerenciamento do cemitério biosseguro, a empresa Evolution Tecnologia Funerária Ltda será responsável pela operação e manutenção do espaço em Itabirito.
O modelo corresponde ao cemitério vertical Sistema Eco No-Leak, que é dotado de materiais ecológicos em sua composição, integrada a um sistema de sepultamento biosseguro com controle inteligente. A estrutura é monitorada em tempo real por sensores que enviam informações a um software, conectado à internet, capaz de realizar as medições automáticas.
A estrutura contará com 432 gavetas para sepultamento e 8.640 urnas ossuários. Durante três anos, os corpos ficarão sepultados em gavetas. Após esse prazo, serão exumados e encaminhados, com a devida identificação, para o ossuário. A previsão é de que as obras sejam concluídas até o fim deste ano.
Em relação à atual estrutura do Cemitério Parque da Esperança – túmulos e sepultamentos realizados antes da implantação do modelo vertical -, não haverá qualquer alteração.