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Itabirito: Polícia Civil libera homem suspeito de passar a mão em adolescente; “não houve crime”

O homem preso pela Polícia Civil, na tarde desta terça-feira (18), suspeito de ter importunado sexualmente uma adolescente de 15 anos, foi liberado após prestar depoimento na delegacia. O caso aconteceu no Centro de Itabirito, na Região Central de Minas Gerais.

De acordo com a Polícia Civil, em nota enviada ao Sou Notícia, o indivíduo, que tem 46 anos, encontra-se em tratamento psiquiátrico e teria, segundo relato da menor, acompanhada de um representante legal, passado a mão no cabelo da adolescente.

Após os depoimentos, conforme informado pela Polícia Civil, ficou evidenciado que não houve crime. Isso porque não existiam elementos suficientes de provas contra o indivíduo.

O homem foi liberado e a Polícia Civil instaurou um procedimento investigativo para investigar o caso.

Outros casos

Mulheres têm relatado que também passaram pela mesma situação com o indivíduo em questão. Uma delas afirmou que o homem teria puxado seu cabelo, nessa segunda-feira (17), próximo ao Sine, na Praça Doutor Guilherme, no Centro da cidade.

Outra moradora de Itabirito relatou que o homem estava em um supermercado e teria se aproximado de uma funcionária que estava repondo mercadorias. Quando o homem teria indicado que passaria a mão na trabalhadora, a testemunha teria alertado, fazendo com que o homem empreendesse fuga.

“Esse mesmo homem passou a mão no cabelo da moça que trabalha comigo, em frente ao Salão Socila. Por várias vezes ao dia, ele passa na porta do meu serviço”, afirmou mais uma mulher.

Nota da Polícia Civil

“A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) esclarece que no atendimento à ocorrência, registrada nesta terça-feira (18), em Itabirito, a autoridade policial adotou todas as providências cabíveis e atuou dentro da legalidade, sendo as partes devidamente acolhidas e consideradas as declarações de ambos. Na delegacia, o homem, de 46 anos, que encontra-se em tratamento psiquiátrico, e a adolescente, de 15 anos, acompanhada de representante legal, prestaram declarações e narraram os fatos. Ficou evidenciado que não houve crime, pois o conduzido tocou os cabelos da adolescente. Assim, diante da autonomia assegurada ao delegado e por entender que não existiam elementos suficientes de provas contra o envolvido, a autoridade policial instaurou procedimento investigativo para completa elucidação dos fatos, e o homem foi liberado.”

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