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Vereador e secretário falam do destino final dos picolés licitados para a festa do trabalhador em Itabirito

Prefeitura de Itabirito é alvo de polêmica após servidores ficarem sem picolés em festa do Dia do Trabalhador.

A comemoração antecipada do Dia do Trabalhador, realizada pela Prefeitura de Itabirito, no último domingo (30), no Clube da Amiseg, em Itabirito, acabou em polêmica. Isso porque muitos dos servidores da prefeitura, que estavam presentes no evento, não conseguiram retirar os picolés que haviam sido disponibilizados pela administração municipal.

De acordo com informações, a prefeitura havia disponibilizado cinco tickets para cada servidor poder pegar os picolés. No entanto, a festa terminou sem que muitos dos trabalhadores conseguissem retirar os sorvetes, o que gerou revolta e indignação entre os servidores. A situação foi registrada em vídeo por uma servidora, que compartilhou nas redes sociais.

O caso ganhou repercussão e, nesta terça-feira (02), em um vídeo divulgado pelo vereador Danilo Grilo (Cidadania), o secretário de Administração de Itabirito, José Bernardo de Paula, revelou o destino final dos picolés: eles serão entregues para alunos nas escolas da cidade. “Quem pegou o picolé, pegou. Quem não pegou, só ano que vem”, ironizou o secretário.

O que não foi explicado no vídeo é o motivo pelo qual os picolés não foram entregues aos servidores no dia da festa, já que essa era a finalidade para qual a variedade de sorvete foi licitada.

O vereador Anderson Martins do Sou Notícia (MDB) disse que é preciso investigar o caso. “No meu entender, enquanto vereador, creio que tenha que ser investigada essa situação, pois o dinheiro público não é capim. É preciso saber fazer as coisas com planejamento. O destino final dos picolés não seria as escolas e sim os servidores. Por que os servidores não puderam chupar os picolés até sobrar só os palitos? Porque não houve planejamento por parte da prefeitura e isso tem que ser analisado”, destacou.

Os picolés não foram entregues, segundo informações extraoficiais, em virtude do horário de atendimento do buffet que estava atendendo e distribuindo o sorvete solidificado. O buffet trabalharia até às 17h e essa informação não teria ficado clara para muitos dos servidores, que acabaram sem seus picolés.

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