Após quase 15 anos de interdição, a Igreja de São Francisco de Assis e a Casa do Conde de Assumar, em Mariana, Região Central de Minas Gerais, estão prontas para reabrir suas portas ao público. A igreja, construída entre 1763 e 1794, foi fechada em 31 de março de 2009 por determinação judicial devido a questões estruturais que poderiam representar riscos para os frequentadores. Já a Casa do Conde de Assumar, provavelmente erguida em 1715, também passou por um processo de restauração e agora abrigará o Museu de Mariana.
A interdição da igreja ocorreu após o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) alertar para a possibilidade de desabamento da estrutura sobre os fiéis. Tanto a Ordem Terceira de São Francisco, então proprietária do imóvel, quanto a prefeitura municipal, que possuía o imóvel em regime de comodato, foram notificadas pelo Iphan sobre a necessidade de reparos urgentes. Contudo, somente em 2012, quando o local já estava fechado ao público, é que as medidas necessárias foram tomadas. As informações são de O Tempo.
As obras de restauração da Igreja de São Francisco de Assis e da Casa do Conde de Assumar foram iniciadas no segundo semestre de 2019, em uma parceria entre a Prefeitura de Mariana e a Arquidiocese de Mariana. O projeto contou com o patrocínio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Instituto Cultural Vale, por meio do PAC das Cidades Históricas e da Lei Rouanet. Estima-se que cerca de R$ 17 milhões tenham sido investidos no processo de restauração.
Com a reabertura da igreja, a Arquidiocese de Mariana retomará a administração do templo, permitindo a realização de missas e a visitação pública. Já a Casa do Conde de Assumar, após sua restauração, abrigará o Museu de Mariana, que será gerido pelo Instituto Cultural Aurum.
A reabertura desses importantes marcos históricos representa um momento de grande celebração para a cidade de Mariana e para todos os amantes do patrimônio cultural brasileiro. Agora, moradores e visitantes poderão apreciar novamente a beleza e a história desses monumentos que fazem parte da identidade e memória da região.
