Na última reunião ordinária da Câmara Municipal de Itabirito, realizada na noite dessa segunda-feira (12), o vereador Anderson Martins do Sou Notícia (MDB) chamou a atenção para a dificuldade enfrentada pelos usuários do SUS ao buscar atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Celso Matos da Silva.
Diante da secretária municipal de Saúde, Cleusa de Lourdes Claudino, que estava sendo sabatinada na Câmara, o vereador falou sobre o projeto de lei de sua autoria que visa instituir a Lei do Atendimento Humanizado na área da Saúde. A proposta prevê a presença de assistentes sociais, psicólogos e outros profissionais para oferecer suporte emocional aos pacientes.
Durante seu pronunciamento, o vereador destacou a importância de ter um acolhimento adequado para aqueles que procuram a UPA, ressaltando que essas pessoas estão passando por problemas de saúde ou acompanham entes queridos com alguma enfermidade e necessitam de apoio. Ele mencionou o caso trágico de uma criança que faleceu recentemente na UPA, quando recebeu uma ligação desesperada do pai.
Anderson Martins enfatizou a necessidade de aumentar o número de profissionais trabalhando na UPA para garantir um atendimento eficiente e humano. O vereador ressaltou que é preciso colocar em prática as leis aprovadas, afirmando que leis que apenas ficam no arquivo da Câmara e não são executadas são de pouca utilidade.
Em resposta às preocupações do vereador, a secretária municipal de Saúde, Cleusa de Lourdes Claudino, afirmou que será estudada a viabilidade de inserir psicólogos, terapeutas e assistentes sociais na equipe da UPA. Ela ressaltou que a decisão dependerá da conformidade com a Política Nacional de Saúde, mas garantiu que, se possível, serão realizados os esforços necessários para implementar essa medida.
O debate levantado pelo vereador Anderson Martins evidencia a importância de um atendimento humanizado na área da saúde, principalmente em unidades de urgência como a UPA. A proposta de lei busca melhorar a experiência dos pacientes, oferecendo suporte emocional e acolhimento durante momentos difíceis.
O projeto de lei foi discutido e aprovado em segunda votação, sendo encaminhado para a redação final e seguirá para sanção ou veto do prefeito. Cabe agora aos responsáveis pela saúde municipal avaliar e implementar as medidas necessárias para garantir a efetivação desses objetivos.