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O eco das raízes quilombolas e indígenas em Minas Gerais

Em um capítulo inédito da história, o primeiro Censo a traçar o retrato da população quilombola ecoou em Minas Gerais, desvendando um espetáculo de números que ecoam como cantos ancestrais.

Nas teias demográficas, Minas revela sua essência, erguendo-se como o terceiro ator principal nesse palco de identidades únicas. Um coro de 135.310 almas, orgulhosamente autodeclaradas quilombolas, erguem suas vozes na terceira posição entre todos os estados. O Maranhão e a Bahia, com suas cifras de 269.074 e 397.059, comandam a dianteira, mas Minas, com seu brado ancestral, não fica atrás.

Como uma tapeçaria de conexões, os quilombos se desdobram em 324 dos 853 municípios mineiros, como constelações no céu noturno, compondo 0,66% do mosaico de habitantes do estado. A história esculpida em suas tradições se entrelaça com os ventos das montanhas e os murmúrios dos rios, deixando uma marca indelével na tessitura de Minas Gerais.

E as páginas deste censo, tão ricas em nuances, também lançaram um feixe de luz sobre a população indígena do estado. Com um total de 36.699 vozes que ecoam suas origens, Minas Gerais se ergue como o décimo primeiro protagonista desse épico, num movimento ascendente que impressiona.

Comparado aos versos de 2010, este novo capítulo desenha um quadro de crescimento notável, com um acréscimo de 31.677 pessoas indígenas na última década. Sua presença se desenha em 706 dos 853 municípios mineiros, como uma canção ancestral que faz parte de 0,18% da sinfonia humana que compõe o estado.

Minas Gerais, um palco de diversidade onde as raízes entrelaçam-se em um tapete de culturas, revela-se não apenas como uma terra de montanhas e rios, mas como um lar para vozes quilombolas e indígenas que ressoam como melodias, enriquecendo o panorama humano com sua história, sabedoria e tradição.

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