Itabirito: vereador exige investigação após advogado mentir em caso de acidente que matou sargento da PM

Enquanto as autoridades investigam as circunstâncias do trágico acidente envolvendo uma BMW e um Hyundai HB20 na BR-356, em Itabirito, causou a morte do sargento da Polícia Militar de Minas Gerais, conhecido como sargento Cardoso, o vereador Anderson Martins do Sou Notícia (MDB) expressou sua indignação e exigiu uma investigação rigorosa. Isso porque o motorista da BMW, o dentista Higor Nonaka, fugiu do local da colisão sem prestar socorro e seu irmão, o advogado Michel Nonaka, mentiu para a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), afirmando ser o condutor do veículo.

O vereador iniciou sua declaração lembrando a imprevisibilidade da vida e a triste realidade de que acidentes como esse podem ocorrer a qualquer momento. Ele expressou seus sentimentos aos familiares do sargento Cardoso e ao 52º Batalhão da Polícia Militar, da qual a vítima fazia parte.

Anderson Martins, também conhecido por seu comprometimento com a justiça, destacou a revolta da comunidade diante do acidente e as dúvidas que têm surgido a respeito da veracidade dos fatos. Ele enfatizou a necessidade de uma investigação completa, considerando que o condutor da BMW, o dentista Higor Nonaka, se encontra foragido. Além disso, o vereador destacou que há evidências de que havia bebidas alcóolicas dentro da BMW.

O vereador ainda mencionou imagens de câmeras de segurança, que supostamente mostram Higor Nonaka em bares da região momentos antes do acidente. Ele enfatizou que, diante das circunstâncias, a situação é extremamente grave e que a verdade precisa ser apurada de maneira justa.

Anderson Martins também criticou a atitude do advogado Michel Nonaka, irmão de Higor, que inicialmente assumiu falsamente a autoria do acidente, dificultando o trabalho da Polícia Militar Rodoviária (PMRv). Somente após se dar conta da gravidade do ocorrido, Michel confessou que seu irmão estava ao volante no momento da colisão.

O vereador condenou a ação de Michel Nonaka, afirmando que ele cometeu um crime ao assumir uma responsabilidade que não era a sua, e destacou que a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) deveria investigar a conduta do advogado.

Anderson Martins também expressou sua preocupação com o fato de que Michel Nonaka foi liberado após a lavratura de um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Ele questionou as razões para a liberação do advogado e apelou para que o delegado de polícia de Itabirito conduza uma investigação minuciosa e justa, garantindo que a justiça seja feita.

O acidente trágico em Itabirito fez refletir sobre a necessidade de uma aplicação justa da lei, independentemente do status social ou profissional dos envolvidos.