Polícia Militar presta homenagem ao sargento assassinado a tiros por bandido
Na manhã desta segunda-feira, 08 de janeiro de 2024, policiais militares reuniram-se em uma emocionante homenagem ao sargento Roger Dias da Cunha, de 29 anos, que faleceu após ser baleado na cabeça durante uma abordagem na última sexta-feira, 05 de janeiro de 2024, no bairro Novo Aarão Reis, em Belo Horizonte. A homenagem comovente ocorreu em frente ao 13° Batalhão, unidade onde o militar estava lotado. As informações são do O Tempo.
“Um nobre guerreiro da Polícia Militar de Minas Gerais”, disse um dos militares durante o ato ao site O Tempo, enquanto os colegas prestaram continência e seguiram pelas ruas do bairro Planalto, na região Norte da capital, com as sirenes das viaturas ligadas.
O sargento Dias foi atingido por disparos à queima-roupa na noite de sexta-feira, durante uma perseguição a dois suspeitos na Avenida Risoleta Neves. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que o militar se aproxima dos suspeitos para dar a ordem de parada, sendo surpreendido por um deles, que saca uma arma e atira contra o policial.
Socorrido pelos colegas para o Hospital Risoleta Tolentino Neves, em Venda Nova, o sargento foi posteriormente encaminhado para o Hospital João XXIII devido à complexidade do caso. O militar, que era pai de uma criança recém-nascida, servia na Polícia Militar há aproximadamente 10 anos.
A Justiça decidiu pela manutenção da prisão preventiva dos dois homens suspeitos de envolvimento na perseguição que resultou no baleamento do sargento Roger Dias da Cunha. O atirador, de 25 anos, e seu comparsa, de 33 anos, tiveram a prisão em flagrante convertida para preventiva em audiência de custódia realizada no domingo (7).
A juíza Juliana Miranda argumentou que as circunstâncias eram “gravíssimas”, mencionando que, além do sargento baleado, outros policiais foram alvos da dupla, que atirou contra a viatura. Ela também destacou o histórico criminal dos acusados como justificativa para a prisão preventiva, ressaltando que o suspeito de 33 anos estava em liberdade condicional e cumprindo pena por um assassinato e tentativa de assassinato qualificada.
O suspeito de 25 anos, autor dos disparos contra o sargento Dias, usufruía de uma saída temporária do Presídio Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, região metropolitana de Belo Horizonte. A saída temporária, conhecida como “saidinha”, é um benefício previsto na Lei de Execuções Penais para presos em regime semiaberto.