Em resposta ao alarmante crescimento de casos de feminicídio, assédio e violência contra a mulher, bem como à recente comoção causada pela brutal morte de Cláudia Aparecida Vieira Martins, de 50 anos, assassinada pelo ex-marido, uma manifestação pelo fim da violência contra a mulher está agendada para o próximo domingo, 4 de fevereiro, em Itabirito.
Damares Martins, psicanalista, sexóloga, presidente do Instituto Florescer e uma das idealizadoras do ato, afirmou que a iniciativa busca conscientizar a cidade sobre a urgência de combater a violência contra as mulheres. Damares destacou que, a cada seis horas, uma mulher é vítima de feminicídio no Brasil, colocando o país em quinta posição no ranking de mortes violentas de mulheres no mundo.
“A brutal morte de Cláudia é mais um trágico episódio que destaca a necessidade de ação imediata. Como presidente do Instituto Florescer, que acolhe mulheres em situação de vulnerabilidade, convoco todas as mulheres a se unirem nesta manifestação pelo fim da violência contra a mulher”, afirmou Damares.
A concentração está marcada para às 9h, na Praça da Bandeira, próxima ao Fórum Des. Edmundo Lins e à Praça do Centenário. Damares recomenda que os participantes usem camisetas brancas, representando a paz e a união na luta contra a violência de gênero.
“Juntas, vamos gritar por justiça, por aquelas que perderam a vida de forma trágica, por aquelas que não podem falar, que se sentem encurraladas, que sentem medo. Nós seremos as vozes daquelas que estão oprimidas pela violência. Juntas, nós somos mais fortes”, enfatizou Damares.
Caso de feminicídio
Veja o posicionamento do presidente da Câmara de Itabirito sobre a violência contras as mulheres em Itabirito: