No segundo dia da operação “K9”, realizada nesta quarta-feira (8 de maio), mais de 100 micropontos de uma droga sintética conhecida como “droga K” ou “droga zumbi” foram encontrados no Presídio Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte. Esta ação é parte de um esforço coordenado para erradicar a presença dessas substâncias nas unidades prisionais de Minas Gerais.
A operação, que teve início na terça-feira (7), visa a localização e apreensão de drogas sintéticas, também chamadas de “droga zumbi”, nos presídios do estado. No primeiro dia, o Presídio Inspetor José Martinho Drumond, no mesmo município, foi alvo das buscas minuciosas, resultando na descoberta de uma quantidade significativa da droga.
Conduzida pela Polícia Penal, por meio do Comando de Operações Especiais e do Grupamento de Intervenção Rápida, a operação envolve a retirada de todos os presos das celas para uma inspeção minuciosa nas unidades prisionais. O nome “K9” faz referência tanto às drogas quanto ao uso de cães policiais nas buscas, já que o código em inglês é utilizado para nomear esses animais.
O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Rogério Greco, esteve presente no segundo dia da operação e afirmou que a Polícia Penal “não medirá esforços para evitar que todo e qualquer item ilícito entre ou permaneça no interior das unidades prisionais”.
A droga K, juntamente com suas variantes K2, K4 e K9, são canabinoides sintéticos produzidos em laboratórios clandestinos dentro e fora do Brasil. Essas substâncias causam severas contrações musculares, alucinações, psicose, convulsões e até mesmo a morte em seus usuários.
A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública também revelou que, somente entre janeiro e março deste ano, mais de 9 mil pontos de K4 foram localizados nas unidades prisionais de Minas Gerais. Esses números destacam a gravidade do problema e a importância das ações como a operação “K9” para combater o tráfico de drogas dentro do sistema prisional.
