Um avião particular que saiu de Governador Valadares, em Minas Gerais, com destino a Florianópolis, em Santa Catarina, caiu nessa segunda-feira, 3 de junho. O piloto Geraldo Cláudio de Assis Lima e o empresário Antônio Augusto Castro não resistiram ao acidente.
A aeronave foi encontrada destruída em uma área de mata na SC-415, entre Garuva e Itapoá, no norte de Santa Catarina. Pelo menos duas pessoas morreram no acidente1.
Segundo informações do Corpo de Bombeiros Militar, as buscas foram iniciadas por volta da 0h30 desta terça-feira, 4 de junho. O avião teria tentado fazer um pouso em Joinville, arremeteu e acabou caindo na região.
Os corpos das vítimas foram encaminhados para a Superintendência Regional de Polícia Científica em Joinville, onde passarão por exames de identificação, incluindo coleta de DNA. A Polícia Científica está empenhada em identificar as vítimas o mais rápido possível, reafirmando seu compromisso com a justiça e a cidadania.
O avião, um Beech Aircraft modelo 95-B55 fabricado em 1982, foi adquirido pelo atual proprietário há menos de um mês e transferido para ele em 13 de maio deste ano. Com seis assentos e um piloto, a aeronave era voltada apenas para transporte privado e pertencia à Conserva Estradas, uma grande construtora sediada em Belo Horizonte.
As causas do acidente ainda serão investigadas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão central do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SIPAER). Uma equipe de Brasília está a caminho de Santa Catarina para iniciar a apuração.
Imagens da ação do Corpo de Bombeiros do Estado catarinense mostram os escombros da aeronave, cuja carcaça foi queimada e chegou a ter partes despedaçadas. A tragédia abalou a comunidade e levanta questões sobre a segurança e regulamentação da aviação privada.
