Uma idosa de 85 anos, moradora do bairro Vila João Carolino, em Itabirito, foi vítima de um golpe aplicado por um casal que se apresentou em sua residência oferecendo produtos ortopédicos. O caso se deu na segunda-feira (09), por volta das 12h.
De acordo com relatos, a idosa demonstrou interesse por um dos itens ofertados. Os vendedores alegaram que o pagamento só poderia ser realizado via cartão de débito. Nesse momento, a vítima entregou seu cartão bancário, mas, sem que percebesse, os golpistas realizaram a troca do cartão por outro do mesmo banco, mas pertencente a outra pessoa.
Logo após deixarem a residência, os criminosos iniciaram uma série de saques e compras em diversos locais, totalizando um prejuízo de R$ 3.176,82.
A idosa percebeu o golpe somente depois de certo tempo. Imediatamente, bloqueou o cartão na agência, mas os danos já haviam sido causados.
Os suspeitos chegaram ao local em um veículo modelo Cobalt, de cor branca. A vítima descreveu os golpistas como um homem negro e uma mulher morena com cabelos presos, mas não conseguiu fornecer mais detalhes.
Outro registro de ocorrência, realizado pelo titular do cartão trocado, relata um golpe semelhante, reforçando a ação de um grupo organizado.
A Polícia Civil de Minas Gerais está investigando o caso e tem se empenhado para conseguir identificar os autores, que seriam integrantes de uma quadrilha que aplica o mesmo golpe em Itabirito e outras cidades da região. Os trabalhos seguem em estágio avançado.
“Eles estão aplicando golpe na cidade e na região. Uma turma que prendemos em São Gonçalo do Bação, porém não continuaram presos, pois não foram pegos em flagrante. Eles continuam dando golpes nas casas dos idosos e dessa vez foi furto. Eles pegaram o cartão da idosa com a senha, fingiram que passaram o cartão e devolveram pra ela o cartão de outra pessoa, que também foi vítima em outra cidade”, disse o investigador Jorge Daniel, conhecido como Carioca, da Polícia Civil de Itabirito.
A população deve ficar atenta a esse tipo de golpe, que tem os idosos como principais alvos. É fundamental lembrar que agentes de saúde não realizam visitas domiciliares para comercializar produtos ortopédicos ou similares.
Caso receba visitas de pessoas desconhecidas oferecendo produtos ou serviços, evite qualquer transação e busque referências sobre os vendedores. Em situações suspeitas, entre em contato com a polícia pelo 190.
A prevenção é o melhor caminho para evitar que crimes como esse continuem a fazer vítimas, especialmente entre os mais vulneráveis.
