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‘Quem levantou essa bandeira?’: Cabo Meireles desafia críticos e fala sobre a luta pelo auxílio-alimentação para a PM

O anúncio do Governo de Minas Gerais sobre a criação de um auxílio-alimentação para integrantes das Polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros, policiais penais e servidores das unidades prisionais, socioeducativas e de operações especiais gerou forte repercussão entre os profissionais da segurança pública. Em um vídeo divulgado em suas redes sociais, Cabo Meireles, da Polícia Militar, reivindicou o pioneirismo na luta pelo benefício e criticou aqueles que, no passado, o atacaram por levantar a pauta.

O benefício, anunciado pelo governador Romeu Zema, prevê o pagamento de R$ 50 por dia trabalhado, com possibilidade de aumento para R$ 75 até o fim de 2025, mediante cumprimento de metas. A medida pode representar um incremento de até 34% nos vencimentos dos servidores da base.

No vídeo, Cabo Meireles afirmou que enfrentou perseguições, processos administrativos e dificuldades profissionais por defender o auxílio-alimentação quando o tema ainda era um “tabu” dentro das corporações. “Quem viveu aqueles tempos de 2022 se lembra muito bem quem levantou a bandeira quando o assunto ainda era tabu”, disse ele, desafiando outros policiais ou representantes a apresentarem registros de manifestações anteriores sobre o tema.

O militar também apontou a mudança de postura de colegas que antes o criticavam e hoje comemoram a conquista. “Quantos militares, quantas blogueiras, quantos parlamentares me xingando, e hoje eles falam desse benefício com muita naturalidade. Mas que bom que falam, que bom que mudaram a forma de pensar”, declarou.

Apesar de reconhecer o avanço, Meireles expressou insatisfação com o valor concedido e defendeu a criação de um auxílio-transporte para os profissionais da segurança. “Nós queremos um auxílio transporte, assim como todos os outros funcionários públicos têm. Ou então o senhor justifique por que o policial civil, o policial militar, o bombeiro militar, o policial penal não necessita de um auxílio alimentação, de um auxílio transporte”, cobrou.

Ao final da gravação, o policial reafirmou que a luta pelo benefício valeu a pena e sinalizou que pretende continuar atuando nos próximos anos. “Valeu a pena sim. Faria tudo de novo… 2026 é logo ali”, concluiu.

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