Comerciantes vítimas no caso das notas falsas falam sobre o crime
Guarda Municipal devolveu o dinheiro aos envolvidos.
Os comerciantes que foram vítimas das duas jovens presas em flagrante, na última sexta-feira (27), receberam de volta, pela Guarda Civil Municipal de Itabirito (GCMI), o valor consumido nos estabelecimentos pelas acusadas de crime de Moeda Falsa.
Alaíde Barbosa, funcionária do Empório São Nicolau, disse, em entrevista ao Sou Notícia, que as jovens envolvidas no crime gastaram cerca de R$10,00 na loja. Ela afirma que a ação da GCMI foi rápida e parabeniza a corporação pelo serviço prestado: “Em poucos minutos a Guarda Municipal foi acionada e conseguiu capturar as duas mulheres, que já estavam tentando praticar o crime em outra loja. O valor gasto por elas foi devolvido e graças a Deus tudo está resolvido“, agradece a funcionária, que estava presente na loja no momento da prática do crime.
Outro comerciante satisfeito com a ação da GCMI é Clayton, da Papelaria Laço de Fita: “As mulheres gastaram R$8,00 na minha papelaria e, pelo que sei, compraram produtos de baixo valor em outras lojas também, pois o objetivo delas era ter um troco maior, haja visto que pagaram pela compra usando uma nota de R$100,00“, afirma o comerciante. As jovens também usaram notas falsas no açougue Frigoliveira, entre outros estabelecimentos, todos situados à Avenida Queiroz Júnior.
Entenda o caso
Na tarde da última sexta (27), a CGMI foi acionada por um comerciante, que alegava ter sido vítima de duas mulheres que o pagaram usando cédulas de R$100,00 falsificadas. Ao perceber o crime, ele decidiu acompanhar as duas a certa distância.
Diante da denúncia, a guarnição realizou a abordagem de Talita (morena) e Maria (loira) dentro de outro estabelecimento comercial, onde estavam fazendo compras e pagariam com outra nota falsa. Foi constatado que, anteriormente, elas já haviam feito compras em um terceiro estabelecimento, onde o comerciante notou a falsificação.
A dupla devolveu a mercadoria e foi recolhido cinco notas de R$100,00 falsificadas. Foi dada voz de prisão às autoras do crime e elas foram encaminhadas à UPA para exames de corpo de delito. Posteriormente, a GCMI se deslocou até a sede da Polícia Federal, em Belo Horizonte, onde executaram a prisão em flagrante efetuada pela Guarda Municipal.
A GCMI alerta sobre a importância de denunciar o crime, pois ao transferir a outros as cédulas falsas, há possibilidade de mais pessoas se tornarem vítimas do mesmo tipo de crime.