Qual a melhor opção de sal?

Para entender direitinho a polêmica que gira em torno do sal, precisamos falar de sódio. O consumo EXCESSIVO desse mineral está relacionado ao aumento da pressão arterial e à ocorrência de outras doenças cardiovasculares. 

Estudos mostram que o brasileiro chega a consumir mais que o dobro da recomendação diária de sódio. Não é à toa que 30% da nossa população sofre de pressão alta. Então, é necessário reduzir esse consumo para o nosso próprio bem.

Uma das formas pelas quais o sódio chega aos nossos pratos é através do sal. Se antes a gente só conhecia  sal refinado e grosso, hoje são tantas opções que dá até para ficar confuso.

Basicamente, eles diferem na quantidade de minerais que apresentam. O sal marinho e o do Himalaia, por exemplo, apresentam grande variedade deles por serem menos processados. Falando especificamente sobre sódio, o sal light é aquele que apresenta menor quantidade, mas por apresentar potássio em sua constituição, ele deve ser evitado por pessoas com problemas renais.

Entre as demais opções (sais refinado, marinho, grosso, negro e do Himalaia) a quantidade varia muito pouco. O sal do Himalaia apresenta o menor teor, mas é melhor não se iludir achando que é tão menor assim, que você pode cair de boca. 

Uma boa estratégia para o consumo de sódio é usar sal de ervas ou temperos naturais. Nem só de sal se faz um bom tempero. Existem opções incríveis de ervas e especiarias que dão um toque especial aos pratos. Vai por mim, seu paladar vai adorar descobrir novos sabores e a sua saúde vai agradecer.

Talita Prato da Silva é nutricionista, mestre em saúde e nutrição, secretária escolar, esposa do Luís Fernando, mãe do Totó, quebra-galho como designer e administradora de página de rede social. Acredita que uma pequena dose diária de alimentação saudável e uma pitada de leitura podem mudar vidas e, por isso, escreve sobre alimentação para nutrir o corpo e a alma também.