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Tragédia de Mariana: empresas e órgãos públicos ampliam participação das vítimas na Fundação Renova

TAC assinado nesta segunda-feira vai possibilitar que atingidos pela tragédia participem da tomada de decisões para reparação dos danos.

Com a promessa de dar voz às vítimas da tragédia de Mariana em busca da reparação integral dos danos, um acordo assinado ontem extingue os principais pontos de uma ação civil pública de R$ 20 bilhões e suspende, por dois anos, outro processo de R$ 155 bilhões movido contra as empresas responsáveis pelos danos. O texto foi assinado pela Samarco Mineração e suas acionistas majoritárias em conjunto com órgãos públicos federais e estaduais de Minas Gerais e Espírito Santo. Anunciado ontem, o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) pode possibilitar que os atingidos participem diretamente das decisões da Fundação Renova, responsável por gerenciar as medidas de reparação de danos nos 39 municípios atingidos pelo tsunami de lama provocado pelo rompimento da Barragem do Fundão, ocorrido em 5 de novembro de 2015.

Um comentário

  1. Mais um recado para os Órgãos de Controle Ambiental de Mariana, de Itabirito, deste Estado e deste País! Órgãos que não existem na prática ou são só cabides de emprego: a VALE S/A tem feito o que quer com os cursos d’água em Itabirito. O Rio Itabirito já está morto há anos. Os seus contribuintes, dentre eles o tão importante e combalido Córrego Seco, que por sua vez é parte do Córrego da Carioca estão agonizantes. Exatamente onde está a ETA que abastece boa parte da cidade está secando, só corre água nos períodos chuvosos e quando corre derrama o sangue vermelho das entranhas da nossa terra, da natureza tão bonita da região do Pico do Itabirito e do Aredes em seu leito! Que país é este? Que leis são estas? Afinal quem manda nessa Zona? Então VALE tudo? Uma empresa acha que pagar Royalties pela exploração mineral lhe dá o direito de deixar o povo sem água e sem vida, uma cratera para enterrar seus mortos no futuro? E, pior ainda, nem os Royalties que são previstos em leis a VALE S/A paga ao município de Itabirito. Empresa maldita, sem princípios e sem valores, que não se preocupa com a comunidade onde está inserida. A VALE S/A considera que arrumar empregos para os cidadãos itabiritenses é tudo e basta. Com isto ela pode degradar, poluir, esbulhar as propriedades e toda a natureza que resiste bravamente em sobreviver!!! Sumam daqui! Vão para o inferno fazer isto nas suas casas Senhores Acionistas desta empresa, a maior mineradora do mundo e que não estão nem aí para Itabirito! O mundo inteiro, os compradores de minério da VALE S/A deveriam saber destas atitudes da empresa. Só não interessa à China, que é uma raça pior ainda. Os porcos se beijam! Querem o retorno do capital aplicado em ações das empresas e o resto que se foda!!! Maldita hora em que o minerador Augusto Trajano de Azevedo Antunes, bem intencionado, comprou estas terras ao redor do Pico do itabirito e fundou a MBR. Maldita a hora em que a MBR, que era incipiente, foi vendida para a VALE S/A. Não se esqueçam de que a terra e a natureza não tem fronteiras e com certeza um dia haverão de chorar pelo desastre irremediável que estão preparando para nossa querida Itabirito. Os empregados da VALE S/A em todas as minas da empresa se borram ao pensar em criticar as degradações ambientais que eles sabem que acontecem nesta maldita empresa. É a chantagem que substituiu a chibata da escravidão, o medo de perderem os seus empregos. Empregos que são trocados por migalhas e submissão! Isto me dói porque se contabilizarmos o lucro que esses crápulas já tiraram da nossa cidade daria para reverter uma parcela significativa da degradação que causaram no Pico de Itabirito e nas outras minas matando as nascentes de água, seria suficiente para manter o meio ambiente em equilíbrio. País maldito! Empresários covardes! Políticos safados! Mesmo uma pequena parte já seria a solução, mas a usura dessa gente já virou um aleijão (Gil)!

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