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Desemprego atinge 13,2 milhões de trabalhadores

Número de empregados sem carteira de trabalho assinada cresceu 2,9% em relação ao trimestre anterior.

A taxa de desemprego no Brasil atingiu 12,7% no trimestre encerrado em maio, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado foi apontado com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada na manhã desta sexta-feira (29).

O número representa que, atualmente, 13,2 milhões de pessoas se encontram desempregadas no país. O IBGE considera o resultado estável em relação ao trimestre anterior, quando o número de desempregados era de 13,1 milhões.

Vale ressaltar que, há um ano, a taxa de desemprego era de 13,3%, e o número de desocupados chegava a 13,7 milhões.

De acordo com o IBGE, a população ocupada, 90,9 milhões de trabalhadores, no trimestre de março a maio de 2018 ficou estável em relação ao trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, quando havia 89,7 milhões de pessoas ocupadas, houve aumento de 1,3%.

O número de empregados com carteira de trabalho assinada (32,8 milhões) caiu 1,1% frente ao trimestre anterior (dezembro de 2017 a fevereiro de 2018). No confronto com o trimestre de março a maio de 2017, a queda foi de 1,5% (-483 mil pessoas).

O número de empregados sem carteira de trabalho assinada (11,1 milhões) cresceu 2,9% em relação ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre de 2017, cresceu 5,7% (mais 597 mil pessoas).

A categoria dos trabalhadores por conta própria (22,9 milhões de pessoas) ficou estável na comparação com o trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018. Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve alta de 2,5% (mais 568 mil pessoas).

O número de empregadores (4,3 milhões de pessoas), como mostra a pesquisa, apresentou estabilidade em relação ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, registrou elevação de 5,6%, representando um adicional estimado de 229 mil pessoas.

O IGBE revela que categoria dos trabalhadores domésticos, estimada em 6,1 milhões de pessoas, apresentou queda no confronto com o trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018. Frente ao trimestre de março a maio de 2017, o cenário foi de estabilidade.

A pesquisa revela que a renda média do trabalhador é de R$2.187 no trimestre analisado pela pesquisa, o que representa uma alta de 0,9 em relação ao mesmo período do ano passado.

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