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Repórter policial Gil Gomes morre aos 78 anos

Jornalista, que sofria de câncer, passou mal em casa e chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu.

O repórter policial Gil Gomes morreu nesta terça-feira 16 aos 78 anos. Ele passou mal em sua casa, no bairro Jardim da Saúde, Zona Sul de São Paulo na noite desta segunda 15. O jornalista chegou a ser ao pronto-socorro do Hospital São Paulo, mas não resistiu e morreu na madrugada, vítima de complicações de um câncer — segundo informou a assessoria de imprensa da instituição.

Famoso por suas crônicas policiais, Gil Gomes iniciou sua carreira na extinta Rádio Marconi, na década de 1960. Os gestos, a voz e o visual do jornalista foram características que o marcaram como o repórter policial do jornal diário Aqui Agora, exibido pelo SBT entre 1991 e 1997. “Sempre gostei de roupas de cores fortes e estampadas por causa da alegria que elas passam”, comentou Gomes, em 2011.

Na entrevista, dada ao jornal O Estado de São Paulo, Gil Gomes rememorou com saudosismo os tempos de televisão, em que diz ter trabalhado com “a seleção brasileira de repórteres”. Da equipe do programa, destacam-se os jornalistas César Tralli e Sônia Abrão. “Quando eu falei do PCC pela primeira vez, chamaram de jornalismo lixo. O que eu falava naquela época está acontecendo agora”, disse.

Em 2005, Gomes descobriu um Mal de Parkinson, e se afastou da televisão para tratar da doença. 12 anos depois, em 2017, o jornalista aceitou trabalhar como comentarista de um telejornal de fim de madrugada da TV Ultrafarma, grade de programação patrocinada por uma rede de farmácias nos canais abertos RedeTV! e Gazeta.

Gomes era casado com Eliana Izzo, sua segunda mulher, a tinha quatro filhos: Daniel e Vilma, fruto de seu casamento anterior, com Ana Vitória Vieira Monteiro, e Flávia e Nathalie, do relacionamento atual. Ele deixa também quatro netos. As informações são da Veja e do Estadão Conteúdo.

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