Itabirito: duas pessoas são presas na Operação Minério Branco
Ao todo, a Polícia Federal cumpre sete mandados de prisão em Minas Gerais.
Na manhã desta terça-feira (18), a Polícia Federal (PF), com o apoio da Policia Militar (PM), deflagrou a Operação Minério Branco, com a finalidade de combater o crime de tráfico de drogas praticado por organização criminosa em Itabirito e região.
Durante a operação, foram cumpridos sete mandados judiciais de prisão preventiva e sete mandados judiciais de busca e apreensão nas cidades mineiras de Itabirito, Ouro Branco, Barão de Cocais, João Monlevade e Belo Horizonte.
A PF cumpriu três mandados de busca e apreensão em Itabirito. Uma das prisões aconteceu na Avenida Madre Iluminada, no bairro Santo Antônio. Já no Santa Rita, houve a prisão de um investigado que foi identificado como Rodrigo. O terceiro investigado está foragido. Um carro Fiat Palio foi apreendido, bem como uma motocicleta Cg Titan e uma arma de fogo.
Alguns dos envolvidos foram presos em flagrante, portando drogas de diferentes tipos. Além disso, dois laboratórios clandestinos foram localizados em propriedades rurais. De acordo com a PF, havia grande quantidade de insumos químicos em pó de cor branca nos locais, incluindo dipirona, polvilho e bicarbonato de sódio, assim como vasilhames de éter e acetona, liquidificadores industriais, balança de precisão, embalagens plásticas, fitas adesivas, equipamentos para medição de pH, valores em dinheiro (quantia não informada) e armas de fogo em situação irregular. Para a PF, o material encontrado levantou indícios de se tratar de lugares voltados para a manipulação e adulteração de cocaína.
A maioria dos investigados que foram presos, segundo a PF, são membros do grupo que teria se dedicado à distribuição de drogas de maneira assemelhada a um delivery convencional, sendo que os pedidos eram recebidos e o acerto sobre a entrega dos produtos era combinado previamente, vendendo as drogas nos ambientes que costumavam frequentar.
Sob comando do delegado João Geraldo, a operação conta com sete equipes, reunindo cerca de 35 policiais federais.
Os presos serão enquadrados nos crimes de tráfico de drogas e organização criminosa, cujas penas máximas podem chegar a 15 e 10 anos de reclusão, respectivamente.