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Bolsonaro critica exclusão de páginas de direita do Facebook

Presidente eleito disse que a "liberdade de expressão tem que ser respeitada".

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) usou o Facebook na noite deste sábado, 22, para criticar a exclusão de páginas de direita na rede social. “É muito grave mais uma ‘rodada’ de exclusões de mais de 10 páginas de direita incluindo as de Paulo Eduardo Martins, Eder Borges e República de Curitiba pelo Facebook. A liberdade de expressão tem que ser respeitada, inclusive quando você é atacado e legalmente responde!”, escreveu Bolsonaro.

Pelo Twitter, a página República de Curitiba, uma das afetadas, agradeceu aos seguidores por seguirem a nova página criada por eles após a exclusão. “O Facebook apagou nossa página com 800.000 seguidores no face, mas não vamos desistir. Obrigado pelas centenas de mensagens de apoio e curtidas na nova página.”

O deputado federal Paulo Martins (PSC-PR) usou sua página no Facebook para criticar a exclusão de seu perfil. “Meu perfil foi banido definitivamente pelo Facebook, sem qualquer justificativa. Vamos ver quanto tempo levam para banir a página. O Facebook precisa ser passado a limpo, definitivamente.”

Em novembro, o Facebook anunciou via seu fundador, Mark Zuckerberg, a criação para 2019 de uma equipe que funcionaria como uma espécie de “corte de apelação independente”, que decidirá sobre conteúdos controversos e se eles podem permanecer on-line ou não. Atualmente, os conteúdos controversos são detectados por meio da inteligência artificial ou porque são reportados pelos usuários e são revisados por um sistema interno.

Em nota oficial, o Facebook confirmou a exclusão das páginas por violarem as políticas de autenticidade da plataforma. “Estamos comprometidos em proteger a nossa plataforma de abusos e garantir a segurança das pessoas, e por isso estamos sempre eliminando Páginas e Perfis que violam nossos Padrões da Comunidade. Como parte do nosso trabalho permanente, no dia 21 de dezembro removemos Páginas e Perfis que estavam violando nossas políticas de autenticidade.” As informações são da Veja. 

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