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Itabiritenses estão desaparecidos após rompimento de barragem da Vale em Brumadinho

Após uma barragem da mineradora Vale se romper nesta sexta-feira (25) em Brumadinho (MG) e um mar de lama destruir casas da região, 34 pessoas morreram e 296 seguem desaparecidas. Dentre as centenas de pessoas que ainda não foram encontradas, de acordo com informações das redes sociais, estão alguns itabiritenses.

É o caso de Leandro Antônio Silva, que trabalhava no local onde houve o rompimento da barragem. “Ele está desaparecido desde ontem na tragédia da barragem da Mina do Feijão. Peço que se alguém tiver notícias que entre contato pelo telefone (31) 9 9124-6029”, disse Letícia de Cássia, irmã de Leandro.

Quem também está desaparecido é Rafael Mateus de Oliveira. “Qualquer informação é bem vinda, através do 9971499213 com o Rafael Braga! Grata”, afirmou Caroline Braga.

“Meu amigo Milton Xisto de Jesus também é de Itabirito, morador do bairro São José e está desaparecido neste desastre de Brumadinho! A esposa dele está desesperada”, lamentou um amigo de Milton, que também está desaparecido após o rompimento da barragem em Brumadinho.

Outros moradores de Itabirito são apontados como desaparecidos após o desastre. Há relatos de que Cláudio Márcio dos Santos, Lúcio Rodrigues Mendanha, Edeni do Nascimento, Alaércio Lúcio Ferreira e Wenderson Ferreira Passos, mais conhecido como jacutinga, não entraram em contato com suas famílias desde o momento do rompimento da barragem.

Os trabalhos de resgate continuam e devem durar semanas. Até o momento, apenas Marcelle Porto Cangussu foi identificada como vítima do desastre. O Corpo de Bombeiros confirmou que 81 pessoas estão desabrigadas pelo rompimento da barragem e outras 23 foram encaminhadas para hospitais.

Sabe-se também que um ônibus com funcionários da Vale foi encontrado na lama de rejeitos de minério após a tragédia. De acordo com o Corpo de Bombeiros, todos os ocupantes do veículo morreram.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, emitiu uma nota de pesar sobre o desastre em Brumadinho. “O secretário-geral está profundamente triste com a terrível perda de vidas e o dado significativo às casas e ao ambiente causado pelo colapso da barragem ontem em Brumadinho“, diz a nota. “As Nações Unidas se mantém pronta para apoiar as autoridades brasileiras nos esforços de busca”, afirma o comunicado.

Um comentário

  1. CONCENTRAÇÃO DO MINÉRIO DE FERRO – FLOTAÇÃO:
    Separação por aeração chamada de FLOTAÇÃO: separação do concentrado dos minérios dos rejeitos pelo processo de “flutuação” da parcela mais leve por aeração da mistura do minério de ferro moído com os aditivos e água. São utilizados separadores onde se colocam uma polpa de finos do minério finamente moído. O nome do minério de ferro é o Itabirito, composto por camadas sucessivas de ferro e sílica contaminada com alumina e outros. O concentrado de ferro se deposita no fundo dos separadores e os aditivos utilizados fazem a parte menos densa “flutuar” por adesão às bolhas e são depositados nas barragens de rejeito junto com a sílica, a alumina, os contaminantes do minério moído e água que, continuam atuando por tempo indeterminado e mantendo os materiais depositados nas barragens numa condição de “polpa” indefinidamente, atrapalhando a sua sedimentação adequada no fundo das barragens. Esta sedimentação expurgaria a água e tornaria os maciços mais estáveis.
    Uma parcela é aproveitada na pelotização que é o concentrado de ferro, mas a parcela mais fina e mais contaminada com material terroso, aluminoso junto com o Oleato de Sódio (ou outro material OLEAGINOSO) com amido e os outros contaminantes é gerada em grandes volumes e não tem destinação que gere lucro para as empresas. Custaria caro para secar a temperaturas que eliminassem estes materiais contaminantes desta polpa. Nos Licenciamentos Ambientais das plantas deveriam constar Condicionantes que obrigassem as empresas, citando apenas um exemplo, a desaguar e secar à temperaturas altas o material antes de descartar, ou seja, o material poderia então ser compactado e revegetado, coberto com material orgânico ou colocado fora dos vales como destinação final. Isto reduziria imensamente os riscos! Mas “A USURA DESSA GENTE JÁ VIROU UM ALEIJÃO!” (Gil), Isto vale para a VALE S/A e para os Órgãos ambientais que são responsáveis pelos Licenciamentos e Controle Ambiental das mineradoras! País maldito! Empresários Corruptos! Órgãos de Controle comprados!!!

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