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Banco Central vê inflação em nível adequado

Instituição divulgou ata da última reunião do Comitê de Política Monetária, encontro que decidiu manter a Selic em 6,5% ao ano.

O cenário está cada vez mais favorável para o bolso do consumidor e deve continuar assim neste e no próximo ano. Essa é a avaliação do Banco Central, que divulgou, nesta terça-feira (12), a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). O documento explica o porquê de a instituição decidir manter a taxa básica de juros em 6,5% ao ano, o menor nível da história.

A instituição avalia que a inflação está em nível “apropriado ou adequado” e lembra que especialistas do setor privado também fazem projeções favoráveis para o indicador. O documento do BC lembra que no Boletim Focus, uma publicação semanal que reúne essas previsões, as expectativas encontram-se em torno de 3,9%, 4,0% e 3,75% para os anos de 2019, 2020 e 2021.

Para o Banco Central, a continuidade desse cenário de baixa inflação depende da continuidade das reformas econômicas. A instituição entende essas mudanças, a exemplo da reforma da Previdência e outras que possam ser encaminhadas pelo governo, como essenciais. Essas mudanças têm importância tanto para o custo de vida do brasileiro quanto para a recuperação sustentável da economia.

Inflação no Brasil

No Brasil, a inflação oficial é medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e o Banco Central tem a missão de manter essa taxa em níveis considerados toleráveis. Entre as ferramentas usadas nesse trabalho estão os juros básicos da economia (Selic). Com a administração desses juros, a instituição consegue influenciar a evolução do IPCA e garantir um custo de vida mais adequado aos consumidores. As informações são do Governo do Brasil e do Banco Central.

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