Um ato em nome das vítimas do rompimento da barragem de rejeito em Brumadinho aconteceu neste domingo (24), na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte (MG). Até agora, foram 177 mortos. Outros 133 ainda estão desaparecidos. Trata-se da maior tragédia trabalhista da história do país. A barragem era de responsabilidade da Vale.
De acordo com o jornal O Tempo, para o ambientalista Ká Ribas , o ato também teve o intuito de denunciar a “forma insustentável e predatória que a mineiração é feita em Minas Gerais”.
Durante o protesto, cruzes brancas foram colocadas na rua, e violinistas tocaram música em memória das vítimas, informou o jornal.
“Vale assassina”, foi uma das frases ditas pelos manifestantes.
Ainda segundo o periódico, “em um ato simbólico, uma sirene tocou, em alusão ao sinal sonoro que não foi acionado no dia do rompimento da barragem da Vale. E a via em frente ao Memorial da Vale foi fechada para veículos durante o protesto”.
O ato foi organizado pelo Movimento Águas e Serra de Casa Branca.
Existe uma barragem da VALE S/A no Município de Ouro Preto, na Mina de Fábrica (antiga Ferteco) denominada “Forquilha 4” que, se romper, atinge Itabirito. Atingiria toda parte baixa central da cidade desde a Vila Alegre até o Bairro Praia em aproximadamente 3:50 hs após o rompimento.
Logo após o segundo acidente o Schvartsman anunciou que irá DESCOMISSIONAR 10 barragens, aquelas que foram interditadas por altíssimo risco. Ele não divulga que “DESCOMISSIONAR” significa reprocessar o “rejeito” estocado há 30, 40 anos com altos teores de ferro. Antigamente os processos ineficazes de concentração geravam rejeito muito rico em ferro. Esta estratégia “brilhante” reprocessará o material moído contendo Oleato de Sódio e Amido, recuperando minério rico, mantendo minas interditadas em operação gerando lucro! Órgãos de controle e imprensa são mal informados ou coniventes!