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Justiça permite mineradora Vale retomar atividades na Mina de Brucutu

Após decisão judicial, Vale poderá retomar produção integral numa de suas maior mina em Minas Gerais. Trata-se da Mina de Brucutu, que estava paralisada desde o início de fevereiro. Em nota divulgada pela mineradora na noite desta terça-feira (16),  estimou que as atividades serão reiniciadas até o fim de semana.

Localizada em São Gonçalo do Rio Abaixo (MG), a Mina de Brucutu abriga a barragem Laranjeiras. Que após a tragédia de Brumadinho (MG), foi listada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) falta de estabilidade de segurança na estrutura. A paralisação ocorreu em liminar concedida pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). No dia 19 de março, porém, uma nova decisão assinada pelo juiz Michel Curi liberou a estrutura.

Ontem (16), a Vale anunciou que o presidente do TJMG, desembargador Nelson Missias de Morais, determinou o retorno da minerado as atividades na Mina de Brucutu. “A referida decisão possibilitará o retorno integral das operações na mina de Brucutu em até 72 horas, o que equivale a um volume de produção anualizado de 30 milhões de toneladas de minério de ferro”.

Inaugurada no ano de 2006, a Mina de Brucutu foi anunciada na época como sendo a maior do mundo em capacidade inicial de produção. Em 2016, a Vale noticiou em seu site que ela ocupava a segunda posição do país em produção, sendo superada apenas pela Mina de Carajás, localizada no estado do Pará. A implantação do empreendimento mineiro custou US$ 1,1 bilhão e chegou a ter 6 mil trabalhadores durante o pico das obras.

3 Comentários

  1. CONCENTRAÇÃO DO MINÉRIO DE FERRO – FLOTAÇÃO:
    Separação por aeração chamada de FLOTAÇÃO: separação do concentrado dos minérios dos rejeitos pelo processo de “flutuação” da parcela mais leve por aeração da mistura do minério de ferro moído com os aditivos e água. São utilizados separadores onde se colocam uma polpa de finos do minério finamente moído. O nome do minério de ferro é o Itabirito, composto por camadas sucessivas de ferro e sílica contaminada com alumina e outros. O concentrado de ferro se deposita no fundo dos separadores e os aditivos utilizados fazem a parte menos densa “flutuar” por adesão às bolhas e são depositados nas barragens de rejeito junto com a sílica, a alumina, os contaminantes do minério moído e água que, continuam atuando por tempo indeterminado e mantendo os materiais depositados nas barragens numa condição de “polpa” indefinidamente, atrapalhando a sua sedimentação adequada no fundo das barragens. Esta sedimentação expurgaria a água e tornaria os maciços mais estáveis.
    Uma parcela é aproveitada na pelotização que é o concentrado de ferro, mas a parcela mais fina e mais contaminada com material terroso, aluminoso junto com o Oleato de Sódio (ou outro material OLEAGINOSO) com amido e os outros contaminantes é gerada em grandes volumes e não tem destinação que gere lucro para as empresas. Custaria caro para secar a temperaturas que eliminassem estes materiais contaminantes desta polpa. Nos Licenciamentos Ambientais das plantas deveriam constar Condicionantes que obrigassem as empresas, citando apenas um exemplo, a desaguar e secar à temperaturas altas o material antes de descartar, ou seja, o material poderia então ser compactado e revegetado, coberto com material orgânico ou colocado fora dos vales como destinação final. Isto reduziria imensamente os riscos. País maldito! Empresários Corruptos! Órgãos de Controle comprados!!!

  2. ABSURDO QUE ESSAS MINERADORAS LIDERADAS PELA VALE S/A CONTINUEM A POLUIR E ACABAR COM OS MANANCIAIS DE ÁGUA. Cadê CODEMA, FEAM, COPAM e outros Órgãos de controle ambiental mantidos COM OS IMPOSTOS QUE PAGAMOS e que tem a obrigação legal de agir quando são demandados: IGAM, Comitê da Bacia do Rio das Velhas, Subcomitês das bacias dos Rios, IEF, IBAMA, ICMBio, MPMG, e outros? Será que nenhum destes Órgãos vai resolver as questões desta mineradora que matou centenas de pessoas e nascentes de água em Mariana, Itabirito, Moeda, Brumadinho e Barão de Cocais?

  3. Procurem saber a composição dos rejeitos depositados nas barragens. Isto a imprensa não pesquisou! Bandidos assassinos! A VALES/A matou duas principais bacias hidrográficas de MG. A Direção da empresa deveria estar enjaulada! Centenas de vidas e o maior desastre ambiental da história deste país. Vocês sabiam que todas as barragens já tinham problemas há anos! Agora entraram nesta de dar avisos em todas as 10 barragens interditadas para tirarem da reta! Mas o mal nunca vencerá! Vocês haverão de pagar caro por estes crimes com ações que o dinheiro não compra!

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