Jair Bolsonaro diz em postagem de twitter que Brasil se solidariza com povo da Venezuela
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira (30) que o Brasil se solidariza com o povo da Venezuela, país onde o líder da oposição Juan Guaidó disse ter apoio dos militares para depor o governo de Nicolás Maduro, e afirmou que o Brasil apoia a liberdade do país vizinho.
Em declarações em sua conta no Twitter, o presidente chamou Maduro de “ditador” e o vinculou a partidos que são oposição a seu governo no Brasil.
“O Brasil se solidariza com o sofrido povo venezuelano escravizado por um ditador apoiado pelo PT, PSOL e alinhados ideológicos. Apoiamos a liberdade desta nação irmã para que finalmente vivam uma verdadeira democracia”, escreveu o presidente na rede social.
Mais cedo, Guaidó disse ter o apoio de militares para derrubar Maduro, que por sua vez, afirma ter a lealdade das Forças Armadas. Confrontos aconteciam nos arredores de uma base aérea em Caracas onde Guaidó anunciou que tinha o apoio de militares mais cedo.
Veículos militares avançam contra multidão em Caracas
Mais cedo, veículos militares avançaram contra a multidão em Caracas, que não recuou. Bombas incendiárias foram lançadas e um carro blindado pegou fogo.
“Nós nunca quisemos o derramamento de sangue, mas a oposição sempre teve essa intenção, de colocar irmão contra irmão”, disse um manifestante a favor de Maduro em Caracas, em transmissão ao vivo da TV pró-Chávez TeleSUR.
O ministro da defesa, Padrino López, afirmou, segundo a rede venezuelana pró-Maduro TeleSUR, se pronunciou na TV que “Este ato de violência foi derrotado. Quase todo esse grupo de uniformizados com armas deixou o distribuidor e foi para a praça Altamira, repetindo 2002”. Ele terminou o pronunciamento dizendo “Chávez vive!”
Imagens de uma concentração de oposicionistas em Caracas mostram que um veículo blindado avançou contra pessoas numa via da capital. Um veículo também apareceu incendiado.