Câmara de Itabirito aprova, em 2ª votação, PL da terapia com cavalos para deficientes

A Associação dos Deficientes de Itabirito (ADI) comemorou a aprovação unânime, em segunda votação, pela Câmara Municipal, do Projeto de Lei (PL) que regulamenta a equoterapia no Município. A ADI foi a principal articuladora para o consentimento do projeto. Um vídeo sobre o assunto foi feito e pode ser visto no site da Câmara itabiritense.
Equoterapia é um tipo de terapia feita com o uso de cavalos para beneficiar deficientes físicos e intelectuais (de eficácia comprovada cientificamente).
O PL passou pela segunda votação nesta segunda-feira (19) e na próxima semana deve ser aprovado em redação final.
Depois de se transformar em lei, a terapia em questão deve ser assumida pela municipalidade. Atualmente, a equoterapia em Itabirito é desenvolvida pela ADI, de forma limitada, por meio de favor concedido por um sitiante, dono de cavalos.
A ideia é que o benefício seja expandindo a todos que necessitam. Cerca de 80 itabiritenses estão na fila de espera.
A expectativa da coordenadora geral voluntária da ADI, a fisioterapeuta Ivana Suzana Vaz de Oliveira Gomes Pereira é que a equoterapia esteja disponível em Itabirito já em janeiro de 2020 em um espaço onde deve funcionar o Parque Agropecuário Municipal, na localidade de Córrego do Bação.
Segundo ela, o projeto para do “centro de equoterapia” foi feito por arquitetos do ex-governo Alex Salvador. Ivana ainda salientou que a futura administração Orlando Caldeira dará continuidade ao plano. Ela garantiu que já está tudo acordado.
Hoje a terapia com cavalos mais próxima de Itabirito funciona na capital mineira (a cerca de 55 km). Portanto, com a transformação da PL em questão em Lei, Itabirito se tornará cidade pioneira na região em oferecer (via SUS) a equoterapia para os munícipes que têm necessidade.
Todos os vereadores presentes, no dia 19, pronunciaram-se a favor da equoterapia na cidade. Alguns chegaram a dizer que cobrarão veementemente, da futura Prefeitura, para que o tratamento se torne, de fato, realidade no município.