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Crea-MG lança plataforma digital para fiscalizar barragens

O site, que está hospedado no portal do Conselho, é uma ferramenta para facilitar a coleta de dados dos empreendimentos que possuem essas estruturas.

Para potencializar a fiscalização em barragens no estado, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) lançou, em setembro de 2019, uma plataforma digital voltada a atender as demandas específicas deste setor. O intuito é agilizar a fiscalização, antecipando a coleta de dados dos empreendimentos que possuem essas estruturas.

Por meio de um site, o Crea-MG disponibiliza formulários para que os empreendedores repassem as informações de conformidade com as normas exigidas pelo Conselho Federal de Engenharia (Confea). Os dados vão alimentar a plataforma digital do Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens (SNSB). A partir deles, as barragens serão classificadas quanto à periculosidade, ajudando a orientar as ações de fiscalização por todo o estado. Inicialmente, a ação será concentrada em barragens de rejeito de minério, avaliando a segurança por meio da atuação dos profissionais da engenharia, da agronomia e das geociências.

O superintendente de Fiscalização e Atendimento, engenheiro agrônomo Humberto Falcão, detalha que essa iniciativa é importante para otimizar o trabalho e entregar um resultado mais rápido da fiscalização. “Minas é um estado amplo e cobrir todo o território demandaria um tempo extenso. Nesse sentido, o hotsite agiliza uma etapa da fiscalização, que é a coleta de dados”, explica. Segundo um levantamento, de 2018, da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), Minas Gerais possui 690 barragens de rejeitos, sendo 427 de mineração. Deste total, o Crea-MG já fiscalizou 35% de barragens neste ano.

Além dos formulários, a plataforma vai reunir ainda os normativos que regem esse tipo de fiscalização e as orientações para se regularizar. Para o presidente do Crea-MG, engenheiro civil Lucio Borges, a necessidade em compatibilizar o desenvolvimento econômico gerado pela cadeia produtiva da mineração e as demandas socioambientais sempre foi uma preocupação do Conselho. “O nosso objetivo com o site é atualizar e reforçar o plano específico de fiscalizações já montado para intensificar as vistorias em barragens de rejeito, minimizando riscos sociais e ambientais”, afirma.

Um comentário

  1. Esse CREA é o tipo do Órgão que não se justifica. Só serve para cobrar anuidades e taxas de quem quer construir e investir. Não tem estrutura para fiscalizar nada, é só cabidão de emprego! Mas como que pode existir tanta incoerência! Ninguém vai questionar essa maldita VALE S/A? As barragens de Forquilhas I,II,III e IV da maldita empresa na Mina de fábrica podem se romper e matar a cidade de Itabirito. Já divulgaram a mancha do terror. Então o rompimento das barragens inundará o vale do Rio Itabirito. E o que é que a bacia do Córrego do Bação tem com isto? É uma outra bacia hidrográfica que está situada numa cota muito acima da cota do leito do Rio Itabirito. Quem conhece São Gonçalo do Bação sabe que a estrada subindo o curso do Córrego do Bação até o distrito mostra que existe uma diferença de cotas imensa! A cota de São Gonçalo do Bação é muitos e muitos metro acima do curso do Rio Itabirito,880 metros na foz do Córrego do Bação com o Rio Itabirito e 1.100 metros em São Gonçalo do Bação. São 220 metros de diferença de cota! Se o a mancha de lama da maldita VALE S/A atingir esta cota soterra a cidade de Itabirito toda, só sobra a Matriz. Ou será que mais uma vez a maldita VALE S/A está enganando a população e os Órgão de controle? Será que tem tanta gente imbecil assim nos órgão de controle ou será que estão comprados pela maior empresa corrupta e assassina deste país? Viva o Brasil e morra a MALDITA VALE S/A!!!

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