
Ouvir o que tem a dizer os favoráveis e contrários à implantação da escola cívico-militar em Itabirito. Essa foi a intenção da audiência pública realizada pela Câmara de Vereadores itabiritense nesta sexta-feira (22) conforme orientação da Secretaria de Estado da Educação do Governo de Minas e da Secretaria Municipal de Educação de Itabirito. Contudo, no caso específico do município itabiritense, a audiência foi sugerida pelo cidadão Eduardo Barbosa, coordenador Regional do Movimento Direita Minas.
De imediato, Itabirito está fora da lista das cidades que terão direito a tal escola. Todavia, a perspectiva é que em breve haja novas oportunidades. Barbacena, Belo Horizonte e Ibirité foram as cidades de MG escolhidas para receber esse modelo de instituição de ensino.
Em Itabirito, na audiência, a princípio, seis pessoas discursaram emitindo suas opiniões (contra ou a favor). Depois, o microfone foi aberto aos interessados que se inscreveram. Destes, cada um teve 3 minutos.

Segundo a secretária de Educação de Itabirito, Iracema Mapa, o Cemi (Centro Educacional Municipal de Itabirito), dentro dos critérios do Governo Federal, é a única instituição do município que poderia receber a escola cívico-militar. Por causa disso, foi feita uma pesquisa com a comunidade escolar do Cemi. Cerca de 80% queriam que tal modelo fosse implantado em Itabirito.
País
Segundo o jornal Gazeta do Povo (PR), “o Brasil terá 54 novas escolas cívico-militares já em 2020. Elas estarão espalhadas por todas as unidades da Federação, com exceção dos estados do Espírito Santo, Piauí e Sergipe, que não aderiram ao projeto do Governo Federal ou não têm militares da reserva para suprir o quadro.
O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub na quinta-feira (21). As novas escolas já existem. São unidades estaduais e municipais que serão readaptadas para adotar o modelo dos colégios militares. As aulas começam já no início do próximo ano letivo”.
Governo Federal
Com a implementação das escolas pelo Brasil, o Governo Federal pretende reduzir índices de violência, evasão, repetência e abandono escolar.
O MEC alega que as escolas do modelo já em funcionamento têm taxa de evasão 71% menor, e de reprovação 37,4% inferior se comparadas a instituições de ensino convencional.
