
Logo após a tragédia ocorrida em Brumadinho, considerada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) como o pior desastre mundial em uma barragem na última década, começavam as buscas das vítimas. Pessoas que estavam na área administrativa da empresa, no refeitório e também nos outros locais da empresa, a trabalho ou em descanso do seu horário de almoço.
O tempo foi passando, corpos foram sendo encontrados e identificados. Outros, simplesmente permaneciam desaparecidos em meio a lama.

Os números foram aumentando e em 25 de fevereiro, um mês após o ocorrido, já chegava a 176 mortos e 134 ainda desaparecidos.
As famílias esperavam de forma angustiante um notícia. Uma simples informação. A dor aumentava a cada dia mais. A esperança de encontrar seus entes com vida, alimentava o coração dos familiares.
O brilhante trabalho de resgate do Corpo de Bombeiros e suas equipes de apoio e ajuda, continuavam a todo vapor.
O tempo foi passando e os números de vítimas aumentando. 246 mortos até aquele momento. Cinco meses se completaram. Cento e cinquenta e dois dias após o rompimento da barragem, 24 pessoas ainda continuavam desaparecidas debaixo da lama que já estava endurecida.
Uma busca diária. Aproximadamente, 150 militares do Corpo de Bombeiros atuavam em Brumadinho à procura dos desaparecidos. O trabalho, geralmente, durava cerca de 18 horas e eram utilizadas 100 máquinas pesadas e cães farejadores. Os militares se revezavam em até 20 frentes de trabalho.

Mesmo com o passar do tempo, a imagem continua ainda na cabeça das pessoas. Estamos prestes a chegar em um ano de uma tragédia que tirou vidas, sonhos, sorrisos e que destruiu famílias.
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