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Mais um suspeito é preso por chacina em Itabirito; Polícia Civil procura o irmão do suspeito acusado participar do crime

Mais um suspeito de participar de chacina em Itabirito, Minas Gerais, que aconteceu no último dia 8 de agosto, foi preso Polícia Civil (PCMG). Segundo informações, o irmão do suspeito também é procurado pelo mesmo crime, no entanto, ele mora em outro local e está foragido.

O homem foi preso em sua casa, no bairro Marzagão. Isso aconteceu na tarde da sexta-feira (28), de agosto, pouco tempo depois de entrevista coletiva da PCMG.W

De acordo com as investigações, ao todo cinco pessoas participaram da chacina que matou cinco pessoas mortas e deixou três feridas, entre elas uma criança de dois anos e meio.

O delegado da Polícia Civil de Itabirito, Frederico Ribeiro de Freitas Mendes, explica que o crime foi o desfecho de uma série de outros crimes que tem como foco a disputa por ponto de venda de drogas.

“Os suspeitos chegaram ao local em um carro com quatro pessoas, sendo que o quinto investigado estava em uma moto. Eles entraram na casa e efetuaram disparos de arma de fogo em todos que estavam lá. Os alvos seriam uma pessoa que está presa, e outra que teria sido vítima de uma tentativa de homicídio, no dia 14 de maio, na mesma casa em que aconteceu a chacina”, explicou Mendes

 

Todos os suspeitos presos foram encaminhados para a Penitenciária de Ouro Preto, na região Central. Outros dois homens são procurados. Eles responderão por cinco homicídios e três tentativas de homicídio, caso as vítimas hospitalizadas sobrevivam.

A execução seria antes

Cinco dias antes da chacina, tiros foram disparados na porta da casa da família. Segundo as investigações, nesse dia aconteceria a execução, porém um dos envolvidos desistiu.

“Um homem foi coagido a ir lá porque devia aos traficantes. Quando ele soube o que seria feito, ficou apavorado, tentou sair do carro e tiros foram disparados acidentalmente. Essa pessoa foi deixada na porta da UPA Itabirito, e os bandidos reprogramaram a execução para o domingo, 8”, explicou o delegado Frederico de Oliveira Mendes.

O crime

O crime aconteceu em uma residência na Vila José Lopes, local conhecido como “Macacos”. Ao todo cinco pessoas foram mortas, todas com tiros na cabeça e no rosto. Algumas dessas vítimas foram baleadas mais de vinte vezes, conforme dados periciais.

No local do crime morreram uma mulher de 43 anos, dois homens de 20 anos, e uma jovem de 16 anos. Uma semana depois do crime, uma adolescente, de 14 anos, morreu no hospital João XXIII, em Belo Horizonte. Ela era neta da mulher morta na casa.

Outras duas mulheres, de 20 anos, continuam internadas em estado grave no Hospital João XXIII, conforme informações da Civil. Uma criança de dois anos e meio, foi atingida no braço, mas, passa bem. Uma das mulheres atingidas estava com um bebê no colo, mas, o recém-nascido, por sorte, não se feriu.


Com informações O Tempo

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