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Ministério Público pede afastamento de juiz federal no caso da tragédia de Mariana

No dia 5 de novembro de 2015, a barragem da Samarco, no município de Mariana, se rompeu e levou a vida de 19 pessoas com um verdadeiro “Mar de lama” que destruiu comunidades e arrasou o Rio Doce. De lá pra cá o processo jurídico vem caminhando a passos lentos e com diversas suspeitas.

Neste sentido, promotores, procuradores e defensores públicos pedem o afastamento do juiz Mário de Paula Franco Júnior, da 12ª Vara Federal em Belo Horizonte, por suspeição na análise das ações que envolvem a tragédia de Mariana além da suspeita de relacionamento inapropriado com as partes envolvidas.

“Não se trata (…) de discordância com o mérito das decisões, mas sim de objeção aos comportamentos do magistrado, que indicam parcialidade na condução dos processos atinentes à reparação do maior desastre socioambiental do país”, afirmam os proponentes do pedido de afastamento.

Em 2016, um acordo entre as mineradoras, União e governos mineiro e capixaba criou a Fundação Renova, com o objetivo de reparar os danos causados pela tragédia. Em mais de 5 anos os acordos se arrastam sem conclusão.

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