Cresce número de pessoas passando fome em Minas Gerais

A Fome já é uma realidade para muitos mineiros. A Pandemia e as restrições do comércio tem deixado muitas pessoas sem renda e dependentes de doação de alimentos. No entanto, as organizações sociais que doam alimentos também sofrem com a escassez de donativos.
Uma pesquisa feita em fevereiro pelo Instituto DataFavela e Cufa – Central Única da Favela, indicaram que 68% dos moradores de favelas, vilas e ocupações de todo o País não tiveram dinheiro para comprar comida pelo menos 1 dia durante um período de 2 semanas. O número de refeições diárias que em agosto do ano passado era de 2,4 por dia para 1,9 em fevereiro deste ano.
Segunda a coordenadora do MLB, Poliana de Souza, quem mora nas periferias são as trabalhadoras domésticas, faxineiras, pedreiros, ambulantes e demais trabalhadores que estão impedidos de trabalhar e também sem auxílio emergencial, o que agrava a situação.
A secretária de Assistência Social e Segurança alimentar de Belo Horizonte, afirma que o número de famílias que se encontram na linha da pobreza ou na extrema pobreza aumentou significativamente na capital devido à pandemia. Das 171 mil famílias cadastradas, 59 mil estão em extrema pobreza.
Pessoas que estão em situação de vulnerabilidade devem procurar a Assistência Social da sua cidade ou pedir ajuda de organizações sociais que facilitam a doação de alimentos.