Na reunião ordinária da Câmara Municipal de Itabirito, nesta segunda-feira (5), algumas pautas importantes foram abordadas, com destaque para as falas dos vereadores Arnaldo Pereira e Anderson Martins. Confira trechos:
Pastor e vereador Anderson Martins
O Pr. e vereador Anderson Martins iniciou sua fala agradecendo ao Deus de Israel, que ampara o mundo neste momento de dor, caos e pandemia que afeta a todos. Ressaltou o aumento da criminalidade no município e pediu atenção por parte das forças de segurança para continuarem atendendo e protegendo a população de forma enérgica.
O vereador ainda lamentou a impossibilidade de reajuste salarial aos profissionais da enfermagem devido ao decreto federal, no entanto, solicitou que a Câmara e o executivo possam desenvolver algum plano para contemplar essa classe, reiterando que o abono pago hoje pelo município ainda tem um valor baixo se comparado ao trabalho e responsabilidade que estes profissionais exercem.
Anderson ainda apresentou um indicação por ele feita para a criação de um auxílio emergencial para os profissionais de buffets, cerimoniais e músicos, que foram as primeiras classes a parar devido a pandemia e até hoje sofrem para garantir o sustento. O vereador Anderson ainda disse entender que a Câmara não pode gerar receita para a Prefeitura, contudo, que se faz necessário a implementação de um projeto desse nível para tentar frear os impactos econômicos e fomentar o comércio local que, devido aos decretos sanitários, estão com seus estabelecimentos fechados. Por fim, o Pastor lamentou os 80 mortos pela Covid na cidade e desejou força aos familiares das vítimas.
Arnaldo Pereira
O vereador Arnaldo começou a sua fala prestando os seus sentimentos aos familiares que perderam pessoas para a Covid e agradeceu o empenho dos profissionais da enfermagem que lutam para salvar vidas no município. Arnaldo aproveitou para tecer críticas às pessoas que politizaram de forma suja, o projeto de lei 21/2021, que trata da divulgação dos dados pessoais dos vacinados, nomeando-os de verdadeiros “abutres”, ao se aproveitarem de uma situação tão delicada para fazerem politicagem.
O vereador citou também a inclusão de pessoas portadoras do HIV no grupo prioritário da vacinação pelo Ministério da Saúde. Segundo Arnaldo, seria um crime expor dados desse grupo de pessoas publicamente e a probabilidade da não adesão à vacinação por parte dessas pessoas seria grande, uma vez que grande desse grupo não gostaria de ter seus dados e patologias publicados.
O vereador disse ainda que os vereadores que votaram contra a PL da lista de vacinados acertaram na decisão, caso contrario, teriam de redigir uma emenda ou até mesmo revogar a lei para corrigir tais ações. Terminou sua fala afirmando que nenhum vereador votará contra a prorrogacão do abono dos servidores e lamentou que o aumento do valor ainda não seja pauta.
