Troca de advogado, tentativas de coação e outros desdobramentos do processo do Vereador Anderson Martins

Tráfico de influência, coação e tentativas espúrias de pressionar a comissão processante, são os novos desdobramentos do processo instaurado no dia 31 de maio de 2021, contra o Vereador Anderson Martins, pelo seu suplente Antonio de Oliveira Bosco.

Entenda o caso

Após instauração do processo, foi eleita por sorteio, a comissão processante, composta pelos vereadores Paulo Cesar (Paulinho), Igor Junior (Nego Liso) e Leandro Silva Marques (Léo do Social), dando início as investigações da denúncia com estipulação de prazo regimental de dez dias para apresentação da defesa do vereador Anderson Martins.

Após apresentado o processo de defesa, a comissão processante tem o prazo de 5 dias para análise e, após deliberação, o relator encaminha a decisão, com base em análise dos fatos, ao plenário da Câmara Municipal – fato que não aconteceu pois o denunciante fez uma petição para inserção do advogado Dr. João Braga – que por sua vez entrou com um pedido de mudança de rito, o que foi julgado e indeferido pela comissão em reunião pública do dia 21 de junho de 2021.

E um fato que chamou muita atenção foi que após uma fala do seu advogado, onde o mesmo diz: “não há contrato, por tanto não há o que se falar em ir a barra da justiça” ou em outro trecho que o mesmo diz: “se é pra inventar coloque outro advogado”, o denunciante resolveu substituir seu advogado por um que foi indicado pelo então Vereador Fabio Fonseca, Dr. Mariel Marra, que após protocolar o pedido de substabelecimento na câmara, foi conduzido pelo próprio Vereador Fabio Fonseca aos gabinetes dos Vereadores que compõem a comissão processante, o que é no mínimo anti-ético, uma vez que toda a audiência deve ser antecipadamente marcada com a comissão processante na Câmara Municipal e feita de forma pública para manter a lisura e transparência do processo. Vale também ressaltar que nenhum dos membros da comissão processante os receberam.

Após não ser recebido pela comissão pelas vias incorretas, o advogado e o denunciante teriam procurado um Jornal de Nova Lima, cidade em que o Advogado reside e atua, e feito algumas sérias acusações. Um dessas, inclusive, cita o Jornal que o vereador Anderson Martins supostamente teria proposto um acordo. Outro ponto que chama atenção trata da fala atribuída ao “Toninho”, onde o mesmo diz que o vereador Anderson havia recebido Cheques da Prefeitura e que isso constava na denúncia.

Em conversa conosco do Sou Notícia, o vereador Anderson Martins afirmou: “nunca procurei esse advogado, muito pelo contrário, ele quem me procurou oferecendo seus serviços e me avisando que o meu colega de plenário Fabinho, também o havia procurado. O que muito espanta é o fato deles terem ido até a galeria Jane Francy e justamente aos gabinetes dos vereadores que compõem a comissão!

Por isso me pergunto: estaria Fabinho usando de seu cargo de vereador para influenciar uma comissão que deve ser imparcial e independente!? Qual interesse esse vereador tem em me querer fora da Câmara?! Será que é medo de algo que já sabe que estou investigando!? Em breve responderei essas perguntas da forma correta e mostrarei ao povo de Itabirito quem são essas pessoas que me querem longe da Câmara Municipal!

O que toda Itabirito espera, bem como nós do Sou Noticia, é que só a verdade seja estabelecida e a lei cumprida! Sabemos que a população que nos procura diariamente com suas demandas e necessidades, já está cansada desse tipo de política que só se move por interesses próprios e se esquece da ética, da moral, da democracia e, principalmente, daqueles para quem deveriam estar trabalhando, o povo.