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Itabirito: mulher que faz hemodiálise reclama de alimentação inadequada servida aos pacientes

Os moradores de Itabirito que fazem hemodiálise em Mariana estão enfrentando um sério problema na luta contra a insuficiência renal. De acordo com uma paciente que faz tratamento na primaz de Minas, desde quando iniciou-se a pandemia de Covid-19, o almoço servido aos pacientes foi cortado, sendo substituído pela entrega de lanches compostos por pão de forma e cenoura, alimentação insuficiente e inadequada para quem tem insuficiência renal, já que quem faz hemodiálise precisa seguir uma dieta nutricional.

“Sou paciente da hemodiálise de Mariana e meu estômago está pedindo por socorro. Somos tratados como bichos, não como seres humanos. Desde quando começou a pandemia, nosso almoço foi cortado e está até hoje só um pão de forma com cenoura. Dizem que vai ser feito um refeitório há anos. Hoje, chegamos aqui às 6h da manhã, disseram que a água estava com problema. Fomos começar a fazer a diálise às 10h e vai até 13h, só com um cafezinho e um pão. Eu acho que é um absurdo. Precisamos que alguém lute por nós, porque não temos voz. Saímos de casa 4h da manhã e o estômago já está pedindo por socorro”, disse uma paciente que faz tratamento na Unidade de Nefrologia do Hospital Monsenhor Horta – Sociedade Beneficente São Camilo (SBSC).

Durante as sessões de diálise, os pacientes precisam se alimentar, pois os alimentos contribuem para a reposição do gasto energético que possivelmente tenha ocorrido.

Em contato com Cleusa de Lourdes Claudino, secretária de Saúde de Itabirito, o vereador Anderson Martins (MDB), proprietário do Sou Notícia, foi informado de que a Secretaria está buscando entendimento sobre quem é o responsável pela alimentação dos pacientes de hemodiálise e que uma reunião será marcada com o responsável para resolver essa situação.

“Eu, vereador, me sinto triste com uma situação como essa, porque o ser humano tem que ser tratado com amor e respeito, principalmente pessoas que estão fazendo hemodiálise e sentem o corpo fraco, merecem uma atenção maior. Quero que esse tipo de tratamento seja feito aqui em Itabirito. Enquanto vereador e gestor do Sou Notícia, vou buscar soluções para as pessoas menos favorecidas, porque esse é meu foco”, afirmou o vereador Anderson Martins.

Já Orlando Caldeira (Cidadania), prefeito de Itabirito, informou que está olhando a situação e que a Prefeitura de Itabirito está fazendo um esforço para que a hemodiálise possa ser feita na cidade.

O Sou Notícia tentou entrar em contato com o Hospital Monsenhor Horta – SBSC, mas não obteve retorno até o momento de publicação desta reportagem.

2 Comentários

  1. E verdade Meo tem que fazer uma fiscalização com urgência em Mariana não e só a alimentação,a limpeza pessoas de COVID transitando no meio,se o paciente passa mal ao invés de investigar a situação da dipirona e manda pra casa.olha direitinho temos que olhar a situação dos pacientes estão abandonados a a secretária da saúde daqui não estão sabendo de nada que acontece lá,investigam tem muita coisa errada.

  2. Realmente a nossa situação em mariana não é boa ,banheiro já tem mais de dois meses que temos que ir longe na entrada do hospital um absurdo ,já era pará ter voltado a refeição continua o pão com cenoura wue a maioria passa mal e se o transporte atrasar nem pão acha ,enfermeira Kelly com falta de educação com pacientes ninguém reclama pois teme o pior ,as enfermeiras tem que acatar o que eles mandam algumas foram demitidas por não aceitar coisa errada ,por favor nos ajude desde já agradeço, não quero que meu nome apareça

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