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Itabirito tem perda de água potável abaixo da média nacional, diz estudo

Itabirito teve destaque positivo em relação a perdas de água potável, segundo estudo do Instituto Trata Brasil (ITB). Os dados foram divulgados no Painel Saneamento Brasil, que trouxe informações de 834 municípios brasileiros.

Enquanto o índice médio nacional de perdas de água potável é de 37,54%, em Itabirito – que tem o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), as taxas foram inferiores, com índice de 29,8%, colocando a cidade em segundo lugar dentre as 28 cidades que fazem parte da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas, perdendo apenas para Jaboticatubas, cidade que registrou perdas da ordem de 27% do total de água disponibilizada para distribuição e serviço operado pela Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa).

O ranking do desperdício é liderado por Santa Luzia – serviço também a cargo da Copasa –, com 61,8% de água tratada perdida, seguida por Sete Lagoas (SAAE), com 61,2%.

Outros dados

De acordo com o Painel Saneamento Básico, levando em consideração o IBGE 2020, Itabirito tem uma população de 52.446 habitantes, sendo que 1.049 pessoas não têm acesso à água, segundo o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) de 2020. O número representa uma parcela de 2% da população sem acesso à água.

O Painel ainda mostra que 7.649 pessoas encontram-se sem coleta de esgoto, também com base no SNIS, representando uma parcela de 14,6% da população sem coleta de esgoto. Já sobre o esgoto não tratado, há 1.236,95 (mil m³), com índice de 69,8% de esgoto tratado referido à água consumida.

Houve um investimento total de R$ 2.238.867,13 (dois milhões, duzentos e trinta e oito mil, oitocentos e sessenta e sete reais e treze centavos) em 2020, a preços de 2019, segundo o ITB. Já o investimento per capita foi de R$ 42,69 (quarenta e dois reais e sessenta e nove centavos).

O Painel Saneamento Básico ainda informa que foram registradas 22 internações totais por doenças de veiculação hídrica e zero mortes provocadas por essas doenças, segundo o DATASUS, um departamento de informática do Sistema Único de Saúde do Brasil.

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