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SPFC fará estátua do Telê Santana, em comemoração aos 30 anos da primeira Libertadores

O ex-treinador e ídolo do São Paulo Futebol Clube (SPFC) ganhará uma estátua no Morumbi, localizada ou no portão 1 ou no 2 da casa são-paulina, numa homenagem do time Tricolor aos 30 anos da conquista da primeira Copa Libertadores da América, título recebido em 1992.

Telê já tem uma estátua em Itabirito, cidade na qual nasceu. Em 2007, um ano após a morte de Telê, foi inaugurada a escultura em sua homenagem, numa iniciativa do ex-prefeito Waldir Silva Salvador de Oliveira, o Juninho, para agraciar o jogador que levou o nome da cidade para o mundo, tornando-se uma lenda do futebol. Em 2021, a Prefeitura de Itabirito reinstalou a bola na estátua de Telê que, após atos de vandalismo, teve de ser submetida a reparos técnicos, a fim de reparar danos sofridos antes de ser resgatada.

O Mestre fez história no futebol, como jogador e como treinador, sendo o comandante responsável pela conquista do Mundial Interclubes de 1993. Ex-jogador do Fluminense nas décadas 1950 e 1960, o ponta-direita apelidado de Fio de Esperança, após um concurso feito pelo Jornal dos Sports, transformou-se em um dos principais treinadores brasileiros.

Como treinador do Fluminense, Telê conquistou a Taça Guanabara de 1969 e o Campeonato Carioca de 1969. Já como treinador do Atlético Mineiro, o mestre levou o Campeonato Mineiro de 1970 e 1988 e o Campeonato Brasileiro de 1971. No Grêmio, foi o responsável pela conquista do Campeonato Gaúcho de 1977.

Foi no SPFC que Telê cravou seu nome na história do futebol. O técnico conquistou a Copa Intercontinental de 1992 e 1993, a Copa Libertadores de 1992 e 1993, a Supercopa Libertadores de 1993, a Recopa Sul-Americana de 1993 e 1994, o Campeonato Brasileiro de 1991 e o Campeonato Paulista de 1991 e 1992, sendo o ténico com mais títulos oficiais pelo clube.

Telê Santana também comandou a seleção brasileira em duas Copas do Mundo: 1982 e 1986.

Telê morreu em 21 de abril de 2006, aos 74 anos, após lutar contra uma infecção abdominal. O ex-técnico são-paulino ficou internado por cerca de um mês no Hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte, e acabou vindo a óbito por falência múltipla de órgãos.

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