Na reunião ordinária da Câmara Municipal de Itabirito, realizada na noite dessa segunda-feira (04), o vereador Renê Butekus (PSD) comentou sobre um processo licitatório, no valor de R$ 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais), para compra de duas plataformas elevatórias que a Prefeitura de Itabirito estaria adquirindo.
“Isso é equipamento de primeiro mundo; equipamento importado. Com esse valor, daria para a Prefeitura de Itabirito comprar dois caminhões munck mais top do mercado”, disse o vereador.
Renê falou também sobre a instalação de postes com iluminação de LED na área da Julifest. “O povo do Acuruí está sofrendo há anos sem luz e a prefeitura simplesmente encosta eles para um canto, porque a prioridade é a área da Julifest, sendo que já tinha iluminação lá. Até quando vamos viver sem prioridade?”, criticou, apontando também alguns problemas nas instalações do Mercado Municipal.
O secretário de Obras, Geraldo Torres, falou com o Sou Notícia e respondeu as críticas do vereador.
Plataforma elevatória
“Sobre a plataforma elevatória, nós temos muitos trabalhos de alto risco. Eu pedi ao Orlando que fizesse a contratação de uma plataforma, isso é registro de preço, e nós colocamos duas. Pedimos duas, mas o município vai adquirir só uma plataforma. Eu fiz isso por segurança. Essa plataforma vai dar mais segurança para o funcionário público, porque ele acha que é só pegar um caminhão munck, colocar alguém na caçamba e levantar, e não é assim. O município hoje tem uma prancha e nós estamos com uma plataforma que é articulada; é diferente de um caminhão munck que não tem articulação”, disse o secretário.
“O município não tem a obrigação de contratar. Vamos comprar uma para garantir melhor segurança para o servidor público, pois o equipamento é articulado, diferente do munck que tem limitações. Sugere a ele, ver o trabalho que fazemos, troca de iluminação e limpeza de fachadas de espaços públicos”, afirmou.
Iluminação
O secretário de Obras respondeu sobre a iluminação pública no distrito de Acuruí. “Sobre a iluminação pública do Acuruí, teve uma empresa contratada, por meio do Consórcio Intermunicipal Multissetorial do Vale do Piranga (Cimvalpi), que foi a Ultra. Não é novidade que a empresa desistiu da obra e, com isso, passou para a empresa Ecológica. A Cemig não aceita essa mudança de uma empresa para outra e, por isso, pediu que os projetos fossem novamente aprovados, em nome da Ecológica. A empresa Ecológica já pegou os projetos da Ultra, já deu entrada novamente na Cemig e está em fase de aprovação. Me foi garantido que, uma vez que for aprovado, eles vão executar a obra em 30 dias”, disse Geraldo Torres.
O secretário falou também sobre a iluminação na Julifest. “A Julifest, como não tem ligação nenhuma com a rede pública, porque tem um medidor antes da Cemig. A Julifest não tem iluminação pública. É uma iluminação particular, onde paga-se pelo medidor, então é por isso que foi feito dessa forma”, pontuou.
De acordo com Geraldo, a iluminação da Julifest é um projeto maior. “No próximo ano será feito um palco definitivo, restaurante, barracas modelo para serem enfeitadas conforme cada associação”, destacou.
“Iluminação pública, as lâmpadas têm garantia de 5 anos. A empresa Remo contratada está cumprindo a garantia, porém quem dá a manutenção da iluminação é a empresa Luz Forte, contratada pelo Cinvalp, onde o município faz parte do contrato. Algumas lâmpadas não foram trocadas porque a Cemig não reconhecia todo mapa de iluminação do município. Então, nessa segunda fase, a empresa Remo está desenvolvendo os projetos de iluminação para executar as obras e depois atualizar o cadastro do parque de iluminação junto à Cemig”, enfatizou Geraldo.
Mercado Municipal
“No Mercado Municipal, a maioria das irregularidades, temos que reformar devido as chuvas. O fundo do espaço está com problemas estruturais e precisa de intervenção. No local não tem o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros. Já foi notificado pelo Corpo de Bombeiros, temos prazo para regularizar. Não tem como fazer as obras com o espaço em funcionamento, a água e luz têm que ser individualizadas”, finalizou o secretário de Obras.