
Um dos grandes nomes do futebol brasileiro, tanto dentro dos gramados como quando foi treinador, o saudoso Telê Santana (1931-2006), completaria 91 anos nesta terça-feira (26).
O “Fio de Esperança”, apelido que ganhou quando jogava pela ponta-direita do Fluminense, que depois se transformou em um dos grandes treinadores do Brasil, destacadamente no São Paulo Futebol Clube, onde foi bicampeão da Libertadores e bicampeão do Mundial Interclubes, no biênio 1992/93, nos deixou aos 74 anos, em 21 de abril de 2006, após anos sofrendo com sua saúde debilitada em razão de uma isquemia cerebral, que aconteceu em 1996.
Mineiro de Itabirito, onde nasceu em 26 de julho de 1931, Telê atuou pelo Fluminense, Guarani, Madureira e Vasco da Gama, para em seguida assumir o comando técnico do Flu, onde já conquistou seus primeiros títulos, ambos em 1969, a Taça Guanabara e o Campeonato Carioca.
O primeiro Campeonato Brasileiro, oficialmente instaurado pela antiga CBD, foi conquistado por Telê Santana quando ele era o técnico do Atlético Mineiro.
Também foi campeão gaúcho dirigindo o Grêmio em 1977 e da Taça Guanabara com o Flamengo, em 1989.
Além das conquistas marcantes pelo São Paulo em âmbito internacional, também foi campeão brasileiro em 1991 e bicampeão paulista (1991-1992).
Também conquistou títulos no futebol árabe, onde esteve entre 1983 e 1985, quando comandou o Al-Ahli.
Nas redes sociais, o SPFC homenageou seu eterno ídolo:
✨ 9️⃣1️⃣ anos atrás, em Itabirito (MG), o São Paulo ganhava um dos maiores ídolos de sua história: nascia o incomparável Telê Santana!
Telê consagrou o futebol-arte no Brasil e colocou o Tricolor entre os grandes do futebol mundial. #TelêEterno #SPFCpedia 🇾🇪 pic.twitter.com/7FJ5ZIpMOs
— São Paulo FC (@SaoPauloFC) July 26, 2022
Seleção Brasileira
Se a trajetória de Telê Santana em clubes foi permeada de títulos, não obteve o mesmo sucesso à frente da Seleção Brasileira. Dirigiu o time canarinho nas Copas de 1982 e 1986.
Na Copa de 1982, disputada na Espanha, o Brasil caiu para a Itália, no fatídico jogo da vida do centroavante Paolo Rossi (1956-2020), que anotou os três gols da Azzurra nos 3 a 2 sobr o Brasil no Estádio Sarriá, válido pela segunda fase.
Na Copa de 1986, no México, a trajetória foi uma pouco mais longa, mas o time perdeu nos pênaltis para a França nas quartas-de-final.