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Primeiro caso de Monkeypox, a “varíola dos macacos”, é confirmado em Itabirito

A Prefeitura de Itabirito confirmou, nesta terça-feira (16), o primeiro caso de Monkeypox, a “varíola dos macacos”, na cidade.

De acordo com uma nota divulgada pela prefeitura, o paciente esteve em São Paulo e agora permanece em isolamento, sendo monitorado pela equipe de Vigilância Epidemiológica.

A Prefeitura de Itabirito ainda recomenda que, em caso de qualquer suspeita da doença, é preciso procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência.

Sobre a Monkeypox

O Ministério da Saúde optou por usar a denominação dada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), “Monkeypox”, que também é utilizada na Classificação Internacional de Doenças (CID-10). O intuito de não usar “varíola dos macacos” é evitar que haja um estigma e ações contra os primatas, pois, embora tenha sido inicialmente detectado neste grupo de animais, o surto atual não tem relação com ele.

O vírus tem esse nome por ter sido descoberto pela primeira vez em 1958, quando dois surtos de uma doença semelhante à varíola ocorreram em macacos de um laboratório mantidos para pesquisas. No Brasil o primeiro caso foi confirmado no Distrito Federal, no início de julho.

Assim como a Covid-19, a varíola dos macacos é causada por um vírus e transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele.

Os sintomas aparecem após um período de incubação de cerca de 6 a 14 dias. Começa então a fase febril, com manifestações sistêmicas como dor de cabeça, dores musculares, prostração e adenopatias. Entre o 3º e 5º dia do início da febre, podem começar a surgir as erupções cutâneas, que geralmente aparecem primeiro na face e nas palmas das mãos e dos pés. Outras regiões, como genitálias e mucosas, também podem ser afetadas. As lesões apresentam fases de evolução, aparecem como se fossem “espinhas ou bolhas” e evoluem para crostas.

Como a transmissão ocorre durante o contato próximo, com secreções respiratórias, lesões de pele de uma pessoa infectada ou com objetos e superfícies contaminados, para evitar contaminação, de acordo com a infectologista, a melhor forma de prevenção é evitar o contato com lesões de pele sugestivas da Monkeypox, usar máscaras para proteção das gotículas e secreções respiratórias e evitar compartilhamento de objetos potencialmente contaminados.

A transmissão ocorre até que todas as lesões estejam em crostas. Em geral, a doença evolui sem gravidade e é auto limitada, com resolução entre duas a quatro semanas. Pacientes imunossuprimidos podem ter formas mais graves e devem ser acompanhados.

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