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Vereador de Ouro Preto é suspeito de estuprar duas crianças

Um vereador do município de Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais, está sob suspeita de estuprar duas crianças, uma de um ano e outra de três anos de idade. O caso foi denunciado pelas avós das meninas à Polícia Civil (PCMG) em maio deste ano, identificando o político como Wanderley Rossi Júnior, conhecido como “Kuruzu,” do PT, que atualmente exerce mandato na Câmara Municipal da cidade. As informações são do jornal Estado de Minas.

De acordo com o Boletim de Ocorrência, conforme relatado pelo Estado de Minas, as avós paterna e materna foram notificadas pelo Conselho Tutelar sobre as duas netas, que estavam em situação de abandono em Ouro Preto, com suspeitas de abuso sexual. As mulheres procuraram a delegacia ainda em maio para denunciar os crimes, e a avó paterna afirmou que uma das crianças descreveu que Kuruzu teria “beijado sua boca e tocado em sua vagina.” A mesma menina chegou a ser atendida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ouro Preto com herpes.

Além disso, as avós alegaram que o abandono das crianças era praticado por seus filhos, um casal usuário de drogas que vivia em situação de rua e frequentemente deixava as crianças desamparadas. As avós também afirmaram que os filhos chegaram a morar em uma ocupação no município, mas foram expulsos devido a brigas e retornaram às ruas, recebendo uma oferta de R$ 25 mil do suspeito dos abusos.

Kuruzu, o vereador acusado, foi contatado pela reportagem do jornal Estado de Minas e negou veementemente ter cometido qualquer crime. Ele alega que há cerca de cinco meses um casal com duas crianças foi acolhido em Ouro Preto, mas eram dependentes químicos e frequentemente se envolviam em conflitos, afetando todos na ocupação. Após uma reunião entre os moradores, decidiu-se remover o casal da propriedade, mas as crianças foram levadas pelo Conselho Tutelar.

Em decorrência da expulsão, o casal teria começado a acusar Kuruzu de abuso sexual. Ele afirma ter conversado com a dupla, e ambos negaram ter feito tal denúncia.

“Estou profundamente chateado. Sou acostumado a passar por situações difíceis, mas essa passou de todos os limites. Espero que a investigação seja célere, claro, que sem atropelar nada, mas que a verdade apareça o mais rápido possível,” disse Kuruzu em sua declaração ao Estado de Minas.

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