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Gerdau entrega primeira fase do projeto Patrimônio Vivo em Miguel Burnier, Ouro Preto

Nesta segunda-feira (18), a Gerdau entregou a primeira fase do ambicioso projeto Patrimônio Vivo em Miguel Burnier, distrito de Ouro Preto, Minas Gerais. Com um investimento total de R$ 15 milhões, o projeto tem como objetivo revitalizar e preservar o patrimônio cultural da região, impulsionando o turismo, gerando empregos e fortalecendo os laços comunitários.

Um dos principais destaques dessa primeira etapa foi a transformação da frente da Igreja Sagrado Coração de Jesus, que recebeu um projeto de paisagismo, valorizando sua beleza histórica e mantendo suas características originais. O projeto contou com a participação ativa dos moradores da comunidade e incluiu o plantio de árvores, mudas de flores e a instalação de pedras de quartzito no chão e nos bancos, sistemas de irrigação automatizados e drenagem, além da pavimentação da rua lateral e a criação de passeios.

Uma pesquisa histórica da igreja também foi realizada, resultando no cadastramento de 517 peças móveis e integradas, das quais aproximadamente 300 foram identificadas durante o trabalho.

O Diretor Executivo da Gerdau, Wendel Gomes, destacou a importância do projeto para a preservação da história e cultura local, afirmando que “o projeto Patrimônio Vivo foi construído a muitas mãos para que chegássemos a um resultado que atendesse às expectativas do coletivo e, principalmente, preservasse de forma consciente os espaços, resgatando memórias e criando novas.”

Além da revitalização da igreja, a primeira fase do Patrimônio Vivo incluiu a pesquisa histórica, a restauração do antigo dormitório da Estação Ferroviária e um levantamento territorial urbano.

O prefeito de Ouro Preto, Angelo Osvaldo, elogiou o projeto, afirmando que ele “é exatamente a revitalização do patrimônio imaterial e a restauração do patrimônio material”, e que a Gerdau tem apoiado e incentivado a cultura na região.

A segunda fase do projeto, prevista para ser entregue em 2024, incluirá um grande restauro da Igreja Sagrado Coração de Jesus, a construção de uma área de convivência para festas tradicionais, a revitalização do coreto e outros investimentos, como o diagnóstico turístico e o apoio à cultura local.

Além disso, está prevista a revitalização da antiga Usina Wigg, importante marco da siderurgia e produção de ferro em Minas Gerais. A Usina terá uma exposição itinerante em parceria com o MM Gerdau, o Arquivo Público Mineiro e o SESI.

O projeto Patrimônio Vivo é resultado de colaboração entre a comunidade local, a Gerdau, o escritório Joglo – Arquitetura Criativa e a Agência de Desenvolvimento Econômico e Social de Ouro Preto (ADOP).

Miguel Burnier, localizado a cerca de 55 km do centro de Ouro Preto, é uma comunidade com uma rica história ligada à Inconfidência Mineira, ao início da ferrovia e da siderurgia no Brasil, além de abrigar diversos patrimônios imateriais, como o congado, a banda, o coral, o artesanato e a culinária.

A Gerdau, com 122 anos de história, é a maior empresa brasileira produtora de aço e está comprometida com o desenvolvimento sustentável e a preservação do patrimônio cultural.

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