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Polícia Civil prende suspeitos de extração ilegal de minério em MG; dupla causou prejuízo de R$ 50 milhões

Na segunda fase da Operação Rio de Metal, deflagrada pela Polícia Civil de Minas Gerais, dois indivíduos foram detidos sob a acusação de integrarem uma quadrilha especializada em extração ilegal de minério de ferro na região metropolitana de Belo Horizonte. A ação criminosa, que ocorria principalmente durante a noite, causou um prejuízo estimado em R$ 50 milhões às mineradoras alvos.

Os presos, ambos com 33 e 36 anos, foram capturados na última sexta-feira (24), um em Nova Lima, na região metropolitana, e outro próximo ao bairro Betânia, na região Oeste da capital. Outros dois suspeitos, considerados foragidos, têm mandado de prisão temporária em aberto.

A investigação aponta que a quadrilha invadia mineradoras, realizava roubos de material já extraído, conduzia extrações ilegais e, em seguida, revendia o material para empresas. No total, 15 pessoas foram identificadas na organização, desempenhando diversas funções, como motorista de caminhão, operador de retroescavadeira e intermediários na negociação do material roubado com as empresas.

“Ao todo, identificamos 15 pessoas nessa organização, com funções diversas, como motorista de caminhão, operador de retroescavadeira, além daqueles que negociam a venda do material roubado com as empresas”, detalhou Wesley Geraldo Campos, delegado responsável pelas investigações.

As empresas compradoras do material estão sob investigação, e podem responder por receptação de material roubado, conforme ressaltou o delegado. Os crimes investigados incluem extração ilegal de minério, furto qualificado pelo concurso de pessoas e associação criminosa.

O delegado destacou que a organização criminosa utilizava um grupo de WhatsApp para coordenar suas ações, contando com 13 homens e duas mulheres. A denúncia que deu origem à investigação foi recebida em agosto do ano passado, e a primeira fase da operação, em julho deste ano, resultou na apreensão de materiais relevantes para o inquérito.

A Polícia Civil buscará a conversão das prisões temporárias em preventivas, e os mandados de prisão para os outros 11 suspeitos estão em análise pela Justiça.

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