Professores da UFMG aprovam fim da greve e aulas serão retomadas na segunda (10); Ufop e outras universidades seguem paralisação
Os professores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) decidiram pelo fim da greve que teve início em 15 de abril. Em uma assembleia realizada nesta quarta-feira (5), 201 docentes votaram contra a manutenção da paralisação, enquanto 179 foram a favor e 16 se abstiveram. As aulas serão retomadas na próxima segunda-feira (10).
As principais reivindicações dos professores incluíam reajuste salarial, reestruturação de carreira e recomposição do orçamento. Em abril, o governo federal apresentou uma proposta de aumento salarial de 9% em janeiro de 2025 e mais 3,5% em maio de 2026, sem previsão de aumento para 2024. O Ministério da Educação (MEC) chegou a assinar um acordo com a Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (Proifes-Federação). No entanto, a proposta não foi aceita pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) e pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe).
Apesar do fim da greve dos professores, os trabalhadores técnico-administrativos em educação da UFMG continuam em greve por tempo indeterminado, mantendo a paralisação de suas atividades.
Na Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), a greve dos professores continua, assim como nos campi do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) e do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG). O movimento grevista nessas instituições segue sem previsão de término, com docentes e servidores técnico-administrativos lutando por melhorias semelhantes às reivindicadas na UFMG.