O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), faleceu nesta quarta-feira após sucessivas internações devido à fragilização de sua saúde. Ele deixa sua esposa, Mônica Drummond, com quem era casado há 52 anos, dois filhos e quatro netos.
Fuad estava internado no hospital Mater Dei, em Belo Horizonte, desde o dia 3 de janeiro, quando apresentou um quadro grave de insuficiência respiratória. Durante os quase três meses de hospitalização, chegou a deixar a UTI e passou períodos sem ventilação mecânica, mas sofreu uma parada cardiorrespiratória na noite desta terça-feira e não resistiu.
Desde sua eleição, Fuad foi internado quatro vezes devido a complicações como pneumonia, neuropatia, sinusite e diarreia. Ele era um paciente idoso e havia se curado recentemente de um linfoma abdominal, tipo de câncer sanguíneo.
Em sua última aparição pública, Fuad tomou posse remotamente para seu segundo mandato como prefeito de Belo Horizonte, enviando uma mensagem de agradecimento aos médicos e afirmando estar “pronto para essa nova batalha”.
Reeleito em outubro, Fuad anunciou a remissão total do tumor às vésperas do pleito, mas continuou enfrentando problemas de saúde. Com sua morte, o vice-prefeito Álvaro Damião (União Brasil), que já ocupava interinamente o cargo desde janeiro, assume de forma definitiva a Prefeitura de Belo Horizonte, conforme previsto na legislação eleitoral.
Em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte lamentou a morte de Fuad e destacou sua dedicação ao serviço público. “Fuad Noman dedicou décadas de sua vida ao serviço público, sempre pautado pelo compromisso com a ética, o diálogo e o bem-estar da população de Belo Horizonte. Economista por formação, com sólida trajetória na administração pública, Fuad ocupou importantes cargos no Governo Federal, Governo de Minas Gerais e na Prefeitura de Belo Horizonte, sempre deixando marcas de competência, responsabilidade e sensibilidade social”, diz o comunicado.
