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Assassino de professor da Ufop é condenado a 43 anos de prisão em Ouro Preto

O autor do latrocínio que resultou na morte do engenheiro Maurício de Barros e na agressão à sua esposa, Ângela Maria da Silva, foi condenado a 43 anos de prisão. O crime, ocorrido em 28 de novembro do ano passado, chocou a comunidade de Ouro Preto quando a residência do engenheiro, situada no bairro Pocinho, foi alvo de um assalto violento.

Na fatídica ocasião, Maurício de Barros, então com 94 anos, e sua esposa, Ângela Maria da Silva, de 71 anos na época, enfrentaram a violência perpetrada por Jefferson Guimarães Lúcio. Infelizmente, o engenheiro não resistiu aos ferimentos, resultando em sua morte. A esposa, Ângela, também sofreu lesões graves durante o ataque.

Jefferson Guimarães Lúcio teve sua sentença proferida pela Vara Criminal da Comarca de Ouro Preto na última quarta-feira. A decisão judicial reconheceu dois latrocínios qualificados, um referente à morte de Maurício e outro relacionado à lesão grave causada a Ângela. Além da pena de 43 anos de prisão, o criminoso também foi condenado a 18 dias-multa.

O engenheiro contribuiu de maneira relevante para a comunidade, destacando-se pelo seu trabalho no Centro Multiplicador de Tecnologia Gemológica.

O professor veio a óbito em decorrência das graves agressões que sofreu durante um assalto violento à sua residência, ocorrido em 28 de novembro de 2022.

Na ocasião, Maurício Barros e sua esposa foram vítimas de um assalto que resultou em agressões brutais. O engenheiro passou por uma cirurgia no Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, para tratar lesões cranianas delicadas. Sua esposa recebeu alta no mesmo dia, mas permanece em tratamento para recuperar fraturas na face e maxilar.

Apesar da cirurgia ter sido bem-sucedida, os médicos expressaram preocupação com a condição cardíaca do professor, que utilizava um marca-passo. Infelizmente, Maurício Barros não resistiu às complicações decorrentes das agressões. Ele faleceu no dia 12 de dezembro de 2022.

O engenheiro, nascido em Itabira, na Fazenda do Funil, dedicou grande parte de sua vida à cidade. Mudou-se para Ouro Preto para estudar, passou pelo Colégio Alfredo Baeta e pela escola técnica, graduando-se em farmácia, bioquímica e engenharia metalúrgica na UFOP. Maurício Barros também foi professor na Escola de Minas, lecionando tratamento de minérios e engenharia de processo.

Além de sua contribuição acadêmica, Maurício Barros construiu uma vida familiar em Ouro Preto, casando-se e criando seus filhos na cidade. As informações são da Itatiaia Ouro Preto.

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