Mineirão recebe iluminação especial em comemoração ao anúncio da Copa do Mundo feminina no Brasil em 2027
Na madrugada desta sexta-feira (17), a Fifa anunciou, em Bangkok, na Tailândia, que o Brasil será a sede da Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2027. Para comemorar o feito, o Mineirão, uma das dez arenas selecionadas pela CBF para sediar os jogos, adotou uma iluminação especial nas cores verde e amarelo.
Localizado em Belo Horizonte, o Mineirão será palco de oito partidas durante o torneio, incluindo cinco jogos da fase de grupos, um das oitavas de final, um das quartas de final e a disputa pelo terceiro lugar. No entanto, essa programação ainda precisa ser ratificada pela Fifa. A grande final está prevista para acontecer no icônico Maracanã, no Rio de Janeiro.
A candidatura brasileira foi liderada pela CBF com apoio significativo do governo federal. A proposta mineira contou com a colaboração do Mineirão, da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, do Governo do Estado de Minas Gerais e da Federação Mineira de Futebol (FMF).
Samuel Lloyd, diretor do Mineirão, expressou sua satisfação com a escolha: “É uma imensa satisfação para o Mineirão receber mais uma competição internacional. E esta é ainda mais especial, porque contribui com o desenvolvimento do futebol feminino, que tem conquistado cada vez mais espaço.”
O Mineirão, que já foi palco de seis partidas da Copa do Mundo Masculina de 2014, além de sediar jogos da Copa das Confederações (2013), Jogos Olímpicos (2016), Copa América (2019) e eliminatórias para as Copas de 2018 e 2022, está bem preparado para receber o torneio.
Além do Mineirão, Belo Horizonte contará com outros centros de treinamento como a Cidade do Galo, Toca da Raposa II, Arena Independência e Sesc Venda Nova. Os estádios Mário Helênio (Juiz de Fora) e Arena do Jacaré (Sete Lagoas) também estarão prontos para uso pelas seleções participantes.
O plano para o Mundial de 2027 inclui ajustes nas capacidades dos estádios conforme a demanda de ingressos. No Mineirão, por exemplo, são previstos públicos a partir de 27 mil pessoas, utilizando uma operação por setor, similar àquela aplicada pelos clubes dependendo do jogo.
Com esta decisão, o Brasil se prepara para escrever mais um capítulo na história do futebol, desta vez, promovendo e celebrando o crescimento do futebol feminino em solo sul-americano pela primeira vez.