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Ministério Público de Minas Gerais denuncia quadrilha colombiana por furto de relíquia sacra em Ouro Preto

Quadrilha colombiana é denunciada por furto de terço em Ouro Preto. Mulher detida, casal foragido, e homem com prisão preventiva solicitada; associação criminosa atuava nacionalmente com divisão de tarefas. Órgão pede compensação de R$100 mil por danos materiais e R$500 mil por danos morais; acusados têm antecedentes em vários estados. Dinâmica do crime envolveu aluguel de veículo em São Paulo e planejamento a partir de visita prévia a Ouro Preto.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) formalizou uma denúncia contra quatro cidadãos colombianos, sendo dois homens e duas mulheres, pelo furto do terço de ouro do Rosário Beneditino, uma peça de valor inestimável exposta no Museu de Arte Sacra da Igreja do Pilar, em Ouro Preto, região Central do Estado. O anúncio foi feito pelo órgão na última segunda-feira (27).

Uma mulher foi detida no âmbito das investigações, enquanto um casal é considerado foragido e outro homem teve a prisão preventiva solicitada. O Ministério Público revelou que, além do crime em Ouro Preto, os acusados possuem laços familiares e afetivos, formando uma associação criminosa estável especializada em crimes contra o patrimônio em diversas partes do Brasil. O grupo se destacava pela divisão de tarefas e pela partilha dos lucros ilícitos entre os membros.

O MPMG, além de pleitear as prisões, requereu uma compensação financeira pelos danos causados. Foi solicitado o pagamento de R$ 100 mil por danos materiais e R$ 500 mil por danos morais em decorrência do furto.

Segundo as autoridades, os acusados têm registros criminais em diferentes estados brasileiros, incluindo Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Maranhão, Piauí, Rondônia, Tocantins e Ceará.

A dinâmica do crime, conforme apurado pelo MP, começou em 24 de outubro, quando os denunciados alugaram um veículo em São Paulo. Através do rastreamento do veículo e das imagens das câmeras de segurança da região, foi constatado que o grupo se deslocou até Ouro Preto. Nos dias seguintes, os criminosos estiveram no local para coletar informações que facilitaram o planejamento dos furtos na cidade histórica.

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