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Após mudança de sede, Procon Itabirito aumenta em 50% o atendimento ao público

O Procon de Itabirito (MG), desde novembro do ano passado, está funcionando na  Rua José Luiz dos Reis, nº 24, bairro Funcionários, perto do Banco do Brasil, onde era a loja Pururuca. Antes, estava instalado na galeria Jane Francy.

Com a mudança de endereço, que deixou o prédio mais visível e com acesso mais fácil, o número de atendimento aumentou sobremaneira. Comparando janeiro do ano passado, com janeiro deste ano, o aumento foi de 50%. “Trata-se de um espaço novo com mais conforto para servidores e o público”, disse o advogado João Batista, procurador jurídico contencioso, responsável pela pasta da Prefeitura de Itabirito na qual o Procon está inserido.

Nesta sexta-feira (15), foi feita uma discreta recepção de entrega da nova sede. “Escolhemos o dia 15 de novembro por ser o Dia Internacional do Consumidor”, explicou ele. No evento, o vice-prefeito Wolney Oliveira representou o prefeito Alex Salvador.

As empresas “mais mais” das reclamações

De acordo com a coordenadora do Procon, Danielle Resende, as campeãs de reclamações no município são as empresas de telefonia. “Serviços como água, luz e telefone lideram o ranking, com 40% das reclamações. Salientando que o destaque é a telefonia. Isto em todos os Procons do Brasil”, explicou a coordenadora.

Os números do Procon Itabirito impressionam. Em 2018, foram cerca de 2.300 atendimentos. Desses, somente 80 dos casos precisaram ir para a Justiça.

Funcionários públicos presentes nesta sexta-feira no Procon. Foto: Assessoria de Comunicação da Câmara

Segundo a coordenadora, parte dos processos é levado para a Justiça pelo fato de esses processos não serem de responsabilidade do Procon. “A gente trabalha somente com os casos nos quais o consumidor é o final do processo”, disse a coordenadora.

Exemplos de situações que podem ser resolvidas no Procon: um produto comprado numa loja com defeito ou um conserto mal feito de uma geladeira.

Direito de família, reclamação de uma rua não asfaltada ou uma ação trabalhista, por exemplo, não são da alçada do Procon.

A coordenadora afirmou ainda que é melhor prevenir diante de situação envolvendo a compra de produtos. “O consumidor deve sempre anotar o número do protocolo e pegar a nota fiscal. Isso facilita muito na hora de reivindicar direitos”, garantiu ela.

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