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Mina de Timbopeba em Ouro Preto tem atividades suspensas por determinação de Juíza

O Ministério Público de Minas Gerais entrou com um pedido de suspensão das atividades da mineradora da Vale na Mina de Timbopeba, em Ouro Preto, na última quinta-feira (14), devido ao risco de rompimento da barragem do Doutor, que recebe rejeitos da Mina.

A Ação emitida pelo Ministério foi motivada após a empresa Tuv Sud rever os fatores de segurança da barragem e informar à Vale a necessidade de medidas imediatas para evitar risco social e ambiental. Uma denúncia anônima revelou também que a barragem, construída pelo método à jusante com capacidade para 37,6 milhões de metros cúbicos de minério de ferro, estava em elevado processo de alteamento.

A  juíza Ana Paula Lobo de Freitas  determinou que as atividades da mineradora fossem suspensas, determinou também uma série de medidas que devem ser tomadas pela Vale, incluindo:

– Plano de ação para garantir estabilidade;

– Contratação de auditoria externa para vistorias, acompanhamento e fiscalização das medidas de reparo e reforços nas estruturas;

– Fixação de rotas de fuga, sinalização e identificação de pontos de encontro nas zonas de auto salvamento;

– Apresentação da estratégia para evacuação e resgate de pessoas com dificuldade de locomoção;

– Comunicação e informação à população do distrito de Antônio Pereira e elaboração de um “efetivo plano de segurança de barragens”.

Em resposta, a Vale informou que a barragem foi vistoriada por técnicos da Agência Nacional de Mineração (AMN) que atestaram a segurança da estrutura, de modo a não justificar uma interdição ou acionamento de Níveis de Alerta/Emergência para evacuação do minério.

3 Comentários

  1. Logo após o segundo acidente o Schvartsman anunciou que irá DESCOMISSIONAR 10 barragens, aquelas que foram interditadas por altíssimo risco. Ele não divulga que “DESCOMISSIONAR” significa reprocessar o “rejeito” estocado há 30, 40 anos com altos teores de ferro. Antigamente os processos ineficazes de concentração geravam rejeito muito rico em ferro. Esta estratégia “brilhante” reprocessará o material moído contendo Oleato de Sódio e Amido, recuperando minério rico, mantendo minas interditadas em operação gerando lucro! Órgãos de controle e imprensa são mal informados ou coniventes!

  2. Separação por FLOTAÇÃO do concentrado do minério a parcela mais leve é retirada por aeração da mistura do minério de ferro moído com aditivos e água formando polpa. O concentrado de ferro se deposita no fundo e os aditivos utilizados são a parte menos densa por adesão às bolhas depositada nas barragens de rejeito junto com sílica, alumina e contaminantes do minério e continuam atuando por tempo indeterminado mantendo os materiais das barragens numa condição de “polpa” junto com o Oleato de Sódio (ÓLEO) e amido. Ganância e corrupção dos Órgãos de controle do Brasil que vem de décadas.

  3. ABSURDO QUE ESSAS MINERADORAS LIDERADAS PELA VALE S/A CONTINUEM A POLUIR E ACABAR COM OS MANANCIAIS DE ÁGUA. Cadê CODEMA, FEAM, COPAM e outros Órgãos de controle ambiental mantidos COM OS IMPOSTOS QUE PAGAMOS e que tem a obrigação legal de agir quando são demandados: IGAM, Comitê da Bacia do Rio das Velhas, Subcomitês das bacias dos Rios, IEF, IBAMA, ICMBio, MPMG, e outros? Será que nenhum destes Órgãos vai resolver as questões desta mineradora que matou centenas de pessoas e nascentes de água em Mariana, Itabirito, Moeda, Brumadinho e Barão de Cocais?
    ESSA MALDITA VALE S/A JÁ CONHECIA OS RISCOS DE TODAS AS BARRAGENS, INCLUINDO AS DUAS QUE JÁ ROMPERAM, HÁ MUITOS ANOS. EMPRESA MALDITA COMPRA OS AUDITORES E OS ÓRGÃOS DE CONTROLE COMO FEAM E DNPM. TEM QUE PARALISAR AS ATIVIDADES DESTA EMPRESA EM MG E PRENDER TODA A CÚPULA! SE ISTO FOSSE EM UM PAÍS DESENVOLVIDO ISTO JÁ TERIA SIDO FEITO!!!!

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